Milho e Sorgo

Milho: Mercado inicia sessão desta 5ª feira com altas de 4 pts na CBOT

As principais posições da commodity exibiam valorizações de 4,00 pontos, por volta das 9h11 (horário de Brasília)


Publicado em: 16/05/2019 às 10:50hs

Milho: Mercado inicia sessão desta 5ª feira com altas de 4 pts na CBOT

Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram a sessão desta quinta-feira (16) do lado positivo da tabela. As principais posições da commodity exibiam valorizações de 4,00 pontos, por volta das 9h11 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado a US$ 3,73 por bushel, enquanto o setembro/19 operava a US$ 3,82 por bushel.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão em alta, apesar de os futuros de julho estarem se mantendo em um dia após a sessão de ontem e ter parado em sua retração do gráfico de 61,8%. A previsão de chuvas significa que os agricultores dificilmente chegarão perto de atingir o percentual de 85% plantado no relatório Crop Progress, desta segunda-feira, reduzindo o potencial de rendimento.

“As vendas de exportação na semana passada devem melhorar para cerca de 20 milhões de bushels, mas isso ainda estaria bem abaixo da taxa necessária a cada semana até agosto para alcançar a previsão do USDA para a safra de 2018”, diz Knorr.

Confira como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Cotações perdem força, mas milho encerra a quarta-feira ainda em alta na Bolsa de Chicago

A quarta-feira (15) chegou ao fim com leves altas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT) após operar durante a maior parte do dia com grandes ganhos. As principais cotações registraram valorizações entre 0,75 e 1,00 ponto.

O vencimento julho/19 foi cotado à US$ 3,69, o setembro/19 valeu US$ 3,78 e o dezembro/19 foi negociado por US$ 3,88.

Segundo análise de Ben Potter da Farm Futures, Os preços do milho enfraqueceram durante a sessão de hoje, depois de capturar ganhos saudáveis durante a noite e início da manhã, mas ainda assim ficaram um pouco mais altos em algumas compras técnicas leves.

“Os preços do milho começaram a subir novamente nesta manhã após a captura de 3% na terça-feira devido a preocupações com um ritmo de plantio muito lento até agora nesta primavera. Os futuros desvaneceram-se à medida que a sessão avançava mas ainda escapavam com ganhos fracionários”, apontou Potter.

Os analistas esperam dados medíocres de exportação de milho no relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) da próxima quinta-feira, prevendo vendas de milho entre 11,8 milhões e 35,4 milhões de bushels para a semana encerrada em 9 de maio.

Já a produção de etanol dos EUA na semana encerrada em 10 de maio atingiu os níveis mais altos desde o início de janeiro, após atingir uma média diária de 1,051 milhão de barris.

Mercado Interno

Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as únicas praças que apresentaram desvalorização foram Luís Eduardo Magalhães/BA (1,72% e preço de R$ 28,50), Oeste da Bahia (1,72% e preço de R$ 28,50) e Campo Novo do Parecis/MT (4,17% e preço de R$ 23,00).

Por outro lado, as valorizações foram percebidas em Castro/PR (1,56% e preço de R$ 32,50), Campinas/SP (2,97% e preço de R$ 33,98), Porto Paranaguá/PR (3,33% e preço de R$ 31,00) e Dourados/MS (11,54% e preço de R$ 29,00).

A XP Investimentos aponta que o mercado de grãos brasileiro está atento à cena externa, enquanto a comercialização local segue lenta. Lá fora, a volatilidade é grande por conta da Guerra Comercial entre EUA x China e do início do período de plantio norte americano. O direcional das referências fica indefinido, visto que outros problemas, como o alastramento da Peste Suína e a possível baixa na demanda de grãos para rações em território asiático, podem causar mudanças no quadro de oferta e demanda.

Nos portos brasileiros, tradings vão arbitrando Dólar e Chicago através dos prêmios. No Brasil, o início de colheita nos estados do Paraná e Mato Grosso, as previsões de safra recorde, os elevados estoques de passagem e os leilões da Conab inibem altas significativas.

Fonte: Notícias Agrícolas

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