Milho e Sorgo

Milho: Mercado dá continuidade ao movimento positivo e testa leves ganhos na manhã desta 6ª em Chicago

Por volta das 8h38 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos entre 1,50 e 1,75 pontos


Publicado em: 21/09/2018 às 10:30hs

Milho: Mercado dá continuidade ao movimento positivo e testa leves ganhos na manhã desta 6ª em Chicago

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram a sessão desta sexta-feira (21) com ligeiras altas. Por volta das 8h38 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam ganhos entre 1,50 e 1,75 pontos. O vencimento dezembro/18 operava a US$ 3,54 por bushel, enquanto o março/19 trabalhava a US$ 3,66 por bushel.

O mercado tenta dar continuidade ao movimento positivo iniciado no dia anterior. Ainda nesta quinta-feira, os preços futuros subiram quase 2%, impulsionados pelos bons números das vendas semanais, indicadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Além disso, as atenções dos participantes do mercado estão voltadas para o clima nos Estados Unidos. Isso porque, com as chuvas recentes, há preocupações de que o ritmo dos trabalhos nos campos diminuam. No início da semana, em torno de 9% da área cultivada já havia sido colhida no país. O USDA atualiza as informações no início da próxima semana.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Milho: Com suporte das vendas semanais dos EUA, mercado sobe quase 2% nesta 5ª em Chicago

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os preços futuros do milho encerraram o pregão desta quinta-feira (20) com altas de mais de 6 pontos. As principais posições do cereal consolidaram a movimentação positiva ao longo do dia, exibindo uma valorização de quase 2% no final da sessão. O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,52 por bushel, enquanto o março/19 operava a US$ 3,64 por bushel.

Conforme informações reportadas pela agência Reuters internacional, o mercado buscou uma recuperação técnica, após as perdas recentes, apoiadas, principalmente, pelos dados das vendas semanais. Nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou as vendas do cereal em 1.383,7 milhão de toneladas, na semana encerrada no dia 13 de setembro.

O volume ficou acima das expectativas dos participantes do mercado, que giravam em torno de 500 mil a 1,2 milhão de toneladas. O órgão reportou a ainda a venda de 160,02 mil toneladas do grão ao México. O volume deverá ser entregue ao longo da campanha 2018/19.

Outro fator que também está no radar dos investidores é o clima nos EUA. As previsões climáticas voltaram a indicar chuvas em algumas regiões, que trouxeram preocupações e que podem reduzir o ritmo da colheita do cereal no país.

Até o início dessa semana, em torno de 9% da área plantada nesta temporada havia sido colhida. O USDA atualiza as informações no início da próxima semana.

Mercado interno

Enquanto isso, no mercado doméstico, a quinta-feira foi de ligeiras movimentações aos preços do milho. Conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, em Sorriso (MT), o preço caiu 2,27%, com a saca do cereal a R$ 21,50.

Na região de Assis (SP), o recuo ficou em 1,47%, com a saca do cereal a R$ 33,50. Já em Castro (PR), o preço registrou queda de 1,30%, com a saca a R$ 38,00.

Em contrapartida, no Oeste da Bahia, a saca do milho subiu 1,49% e fechou o dia a R$ 34,00. Já em Pato Branco (PR), o ganho foi de 1,51%, com a saca a R$ 33,70.

As cooperativas de São Paulo e do Paraná têm mostrado bons níveis de fixação nos últimos dias, fator que incentivou a redução das indicações de compra, ainda conforme dados da XP Investimentos. Por outro lado, os produtores têm realizado a venda dos estoques para fazer caixa para a safra de verão.

Dólar

Enquanto isso, o dólar recuou mais de 1% nesta quinta-feira, cotado a R$ 4,072 na venda. "A moeda recuou em sintonia com o bom desempenho das divisas de países emergentes no exterior e após a pesquisa Datafolha mostrar Fernando Haddad (PT) empatado tecnicamente com Ciro Gomes (PDT) na segunda colocação da disputa do Palácio do Planalto, reportou a Reuters.

Fonte: Notícias Agrícolas

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