Milho e Sorgo

Milho em Chicago dá continuidade às baixas da sessão anterior e testa ligeiras perdas nesta 6ª feira

Perto de 6h10 (horário de Brasília), as cotações do cereal perdiam entre 1 e 1,50 ponto, com o contrato dezembro/18 valendo US$ 3,69 por bushel


Publicado em: 19/10/2018 às 10:10hs

Milho em Chicago dá continuidade às baixas da sessão anterior e testa ligeiras perdas nesta 6ª feira

Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago dão continuidade às baixas da sessão anterior e operam com leves perdas nesta sexta-feira (19) na Bolsa de Chicago. Perto de 6h10 (horário de Brasília), as cotações do cereal perdiam entre 1 e 1,50 ponto, com o contrato dezembro/18 valendo US$ 3,69 por bushel.

Apesar do recuo, o mercado tenta manter certa estabilidade, com os traders ajustando suas posições antes do final de semana, como tradicionalmente acontece. Além disso, precisam ainda terminar de digerir seus fundamentos negativos, que já provocaram uma perda na semana de cerca de 1% entre os preços dos grãos na CBOT.

Segue ainda o foco sobre a melhora do clima no Meio-Oeste americano, permitindo um ritmo mais intenso da colheita 2018/19, ao mesmo tempo em que a demanda pelo milho dos EUA segue aquecida, apesar dos números semanais de vendas para exportação fracos de ontem.

No acumulado da temporada, tanto o total comprometido, quanto os embarques do cereal somam volumes bem maiores do que os observados no mesmo período do ano passado.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Milho: Preços caem quase 1% em Chicago e cedem até 7,89% no BR mesmo com alta do dólar

No pregão desta quinta-feira (18), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago, que trabalharam o dia todo em campo negativo, encerram os negócios perdendo quase 1% entre seus principais vencimentos.

As baixas dos principais vencimentos ficaram entre 2,75% e 0,94%. Com isso, o dezembro/18 fechou em US$ 3,70 e o março/19 em US$ 3,83 por bushel.

Segundo explicaram analistas e consultores de mercado, os principais fatores de pressão sobe as cotações do grão foram a melhora do clima no Corn Belt, a menor produção de etanol nos Estados Unidos e os recém divulgados números das vendas semanais norte-americanas para exportação trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

O relatório informou que as vendas semanais de milho totalizaram somente 382,5 mil toneladas da safra 2018/19. O volume marca a mínima do ano comercial e é 62% menor do que o número da semana anterior, além de ficar 72% abaixo do registrado na média das últimas quatro semanas. O México foi o maior comprador da semana.

No acumulado da temporada, as vendas americnas do grão já somam 21.088,2 milhões de toneladas e, apesar do volume semanal bem baixo, esse total é bem maior do que o do ano passado, quando passavam em pouco mais de 14,9 milhões de toneladas.

"Com certa ausência de Brasil e Argentina no segmento externo, as exportações de milho dos EUA andam a todo vapor", explica Camilo Motter.

Mercado Brasileiro

No mercado futuro brasileiro, as cotações também recuaram, à exceção do vencimento novembro/18, que subiu 0,28% para R$ 35,50 por saca. Os demais contratos caíram quase 2% na B3, levando o março/19 a R$ 36,29.

As referências no interior do Brasil também cederam, mesmo de forma pontual. Em Tangará da Serra, no Mato Grosso, o indicativo cedeu 2,04% e foi a R$ 24,00. No porto de Paranaguá, o preço apara agosto do ano que vem foi a R$ 35,00 por saca e caiu 7,89% somente nesta quinta.

As baixas vieram mesmo com a alta do dólar. A moeda norte-americana terminou a sessão desta quinta-feira com alta de 1,16% e valendo R$ 3,7250, após três sessões consecutivas de baixas intensas.

Fonte: Notícias Agrícolas

◄ Leia outras notícias