Milho e Sorgo

Milho: Bolsa de Chicago inicia a quarta-feira com altas de até 2 pontos

As principais cotações registraram valorizações entre 1,50 e 2 pontos por volta das 08h24 (horário de Brasília)


Publicado em: 09/01/2019 às 11:30hs

Milho: Bolsa de Chicago inicia a quarta-feira com altas de até 2 pontos

Após fechar o dia de ontem em baixa, a Bolsa de Chicago começa o pregão dessa quarta-feira (09) apresentando altas nas cotações futuras do milho. Dessa maneira as principais cotações registraram valorizações entre 1,50 e 2 pontos por volta das 08h24 (horário de Brasília). O vencimento março/19 era cotado a U$ 3,82 por bushel e o maio/19 apontava U$ 3,90 por bushel.

Segundo análise de Bem Potter da Farm Futures, os preços do milho recuaram na última terça-feira em uma rodada de vendas técnicas. Os lances à base de milho permanecem próximos da estabilidade e um pouco misturados, chegando a 1 centavo mais em um processador de Iowa e 3 centavos abaixo em um terminal fluvial de Illinois. Todos os outros locais do centro-oeste ficaram inalterados na terça-feira. Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) atrasará alguns dos principais relatórios de produção originalmente programados para sexta-feira devido à paralisação parcial do governo

Confira como fechou o pregão na última terça-feira:

Milho: Após dia de alta, Bolsa de Chicago fecha terça-feira com queda nos preços

Após operar a maior parte do dia com ganhos girando em torno de 1 ponto, a Bolsa de Chicago (CBOT) encerrou as atividades nesta terça-feira (08) apresentando desvalorizações. As principais cotações futuras registraram quedas entre 1,2 e 2,2 pontos. O vencimento março/19 era cotado a U$ 3,80 por bushel e o maio/19 apontava U$ 3,88 por bushel.

Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho vinham registrando ganhos modestos tentando se livrar da pequena reversão de segunda-feira em relação às altas de duas semanas. Apesar disso, as estimativas dos analistas em média projetaram produções mais baixas e estoques finais nos Estados Unidos. Ainda é cedo para começar a cortar a expectativa de produção no Brasil, já que a semeadura de milho da segunda safra está apenas começando após um mês seco em dezembro.

Mercado Interno

Já o mercado interno permaneceu com estabilidade na maioria das praças. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas as cidades de Porto Paranaguá/PR e São Gabriel do Oeste/MS apresentaram valorizações de 2,24 e 1,08 pontos porcentuais e preço de R$ 36,50 e R$ 28,00 respectivamente.

De acordo com a XP Investimentos, ao menos por enquanto, as referências do milho parecem ter pedido a volatilidade da primeira semana de 2019. Enquanto compradores repuseram parte dos estoques consumidos durante o período de festas, produtores locais permanecem fora das vendas. As movimentações ficam por conta dos Intermediários e Silos, que tentam elevar as pedidas pelo milho diferido. O movimento, porém, tem pouca força, visto que o milho tributado (MS e MG) reaparece nas praças paulistas.

Quanto ao início da colheita da safra de verão, agentes dividem suas opiniões para com o direcional de preços (aumento de disponibilidade VS seca na região Sul e Centro Oeste e inflação dos fretes). Nos portos, tradings seguem com postura de pagar prêmios maiores para originar o milho e virar as atenções, o mais rápido possível, para os embarques de soja. Apesar do avanço dos prêmios, a baixa do dólar, por outro lado, tem equalizado.

Dólar

A moeda americana encerrou o dia em baixa diante do real. O dólar recuou 0,50%, a 3,7155 reais na venda, depois de ter subido 0,53% na véspera. De acordo com a Agência Reuters, o movimento aconteceu com o mercado otimista com um provável desfecho positivo nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China e também com o governo Jair Bolsonaro, que realizou nesta terça-feira nova reunião ministerial.

Fonte: Notícias Agrícolas

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