Milho e Sorgo

Milho: Após altas recentes, mercado passa por correção técnica e exibe leves quedas na manhã desta 3ª na CBOT

As principais posições da commodity exibiam perdas entre 0,75 e 1,25 pontos, por volta das 8h08 (horário de Brasília)


Publicado em: 25/09/2018 às 10:50hs

Milho: Após altas recentes, mercado passa por correção técnica e exibe leves quedas na manhã desta 3ª na CBOT

Depois das recentes altas, os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta terça-feira (25) do lado negativo da tabela. As principais posições da commodity exibiam perdas entre 0,75 e 1,25 pontos, por volta das 8h08 (horário de Brasília). O vencimento dezembro/18 era cotado a US$ 3,59 por bushel, enquanto o março/19 trabalhava a US$ 3,71 por bushel.

Segundo informações das agências internacionais, os preços esboçam uma correção técnica frente aos ganhos recentes e depois de ter tocado o melhor nível em um mês no dia anterior. A demanda pelo cereal norte-americano tem sido um dos principais fatores de sustentação aos preços.

Por outro lado, as atenções dos investidores também permanecem voltadas ao andamento da colheita nos Estados Unidos e ao clima também. Ainda ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que cerca de 16% da área cultivada nesta temporada já havia sido colhida até o último domingo.

Na semana anterior, o índice estava em 9%. Já no mesmo período do ano anterior, o percentual era colhido estava em 10% e a média dos últimos cinco anos é de 11%.

Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:

Milho: Mercado sobe nesta 2ª feira e toca nível mais alto em um mês na CBOT com suporte da demanda

O pregão desta segunda-feira (24) foi positivo aos preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições da commodity ampliaram as valorizações ao longo do dia e finalizaram a sessão com ganhos entre 2,50 e 3,25 pontos e atingiram os níveis mais altos em um mês.

A posição dezembro/18 era cotada a US$ 3,60 por bushel, enquanto o março/19 trabalhava a US$ 3,72 por bushel. O maio/19 era negociado a US$ 3,80 por bushel e o julho/19 a US$ 3,85 pro bushel.

"Os preços do cereal subiram nesta segunda-feira, elevando-se em quase 1% no pregão, depois que sólidos dados de exportação ajudaram a desencadear uma rodada de cobertura de curto prazo", informou o site internacional Farm Futures.

Por sua vez, os embarques semanais de milho ficaram em 1.263,3 milhão de toneladas na semana encerrada no dia 20 de setembro. O volume ficou acima do indicado na semana anterior, de 1.035,9 milhão de toneladas. As informações são do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

O volume reportado também superou a quantia projetada pelos participantes do mercado, algo entre 840 mil a 1,14 milhão de toneladas. No total da temporada, o volume embarcado é de 2.977,759 milhões de toneladas, contra os 2.145,906 milhões de toneladas do ciclo anterior.

Além disso, o comportamento do clima nos EUA também permanece no radar. "As chuvas que atrapalharam a colheita nesta semana podem colocar as plantações sob risco de danos causados pelo mau tempo", disse Brian Hoops, presidente da corretora norte-americana Midwest Market Solutions em entrevista à Reuters internacional.

Ainda hoje, o USDA atualiza as informações sobre a safra norte-americana. Até a última semana, em torno de 9% da área cultivada havia sido colhida.

Mercado brasileiro

Enquanto isso, no mercado doméstico, o dia foi de ligeiras altas aos preços do cereal, conforme levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas. Em São Gabriel do Oeste (MS), o ganho ficou em 7,14%, com a saca de milho a R$ 30,00.

Em Primavera do Leste e em Alto Garças, em Mato Grosso, o ganho ficou em 4,00%, com a saca a R$ 26,00. Em Itiquira, a valorização foi de 3,85%, com a saca a R$ 27,00.

Já em Pato Branco (PR), a queda ficou em 10,56%, com a saca a R$ 32,20. No Porto de Paranaguá, o valor futuro, para entrega em outubro/18, caiu 5,00%, com a saca a R$ 38,00.

Segundo levantamento realizado pelo Cepea, as cotações do cereal recuaram recentemente influenciadas pelo arrefecimento da demanda e pelo maior interesse vendedor. "Já nas regiões consumidoras, como o Nordeste e o Rio Grande do Sul, os valores são sustentados pela baixa disponibilidade do cereal neste momento", reportou em boletim semanal.

Dólar

A moeda norte-americana fechou a segunda-feira com alta de 1%, cotada a R$ 4,0880 na venda. O câmbio tentou corrigir parte da queda observada na semana anterior. de mais de 2,86%.

"Os investidores também aguardam mais uma pesquisa de intenções de votos do Ibope, depois que levantamento do BTG Pactual mostrou mais cedo avanço de Fernando Haddad (PT) na segunda colocação, com Jair Bolsonaro (PSL) estagnado na liderança", destacou a Reuters.

Fonte: Notícias Agrícolas

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