Milho e Sorgo

Milho abre a terça-feira com leves ganhos em Chicago mesmo após relatórios do USDA

Exportações ficaram abaixo do esperado e colheita avançou nos EUA


Publicado em: 03/12/2019 às 10:50hs

Milho abre a terça-feira com leves ganhos em Chicago mesmo após relatórios do USDA

A terça-feira (03) começa com leves valorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 1,50 e 1,75 pontos por volta das 08h50 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,75 com valorização de 1,75 pontos, o março/20 valia US$ 3,83 com elevação de 1,75 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,88 com alta de 1,50 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,92 com ganho de 1,75 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços do milho lutam por ganhos modestos em meio a algumas manobras técnicas agitadas, embora o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) tenha apresentado outra rodada de mornos dados de inspeção de exportação na segunda-feira.

Os embarques semanais de milho totalizaram, na semana que acabou em 28 de novembro, 428.856 mil toneladas, enquanto as expectativas oscilavam entre 500 mil e 700 mil toneladas.

No final da tarde de segunda-feira, o USDA também atualizou seus números sobre a colheita da safra americana. De acordo com o relatório, restam apenas 3% das áreas para serem colhidas com o cereal até o último domingo (01). Isso representou um avanço de 13 pontos percentuais com relação à semana que acabou em 24 de novembro.

Relembre como fechou o mercado na última segunda-feira:

Milho registra pequenos ganhos em Chicago nesta segunda-feira

A segunda-feira (02) chega ao final com leves valorizações para os preços internacionais na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram ganhos entre 0,75 e 2,25 pontos.

O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,73 com valorização de 2,25 pontos, o março/20 valeu US$ 3,82 com alta de 0,75 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,86 com ganho de 0,75 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,90 com estabilidade.

Esses índices representaram ganhos, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 0,54% para o dezembro/19, de 0,26% para o março/20 e de 0,26% para o maio/20, além de estabilidade para o julho/20.

Segundo a Agência Reuters, a diminuição das preocupações com a demanda e declínio no mercado de trigo interferem nas cotações do cereal.

“As movimentações também sofrem ações da tempestade de neve no norte do Meio-Oeste dos EUA que atrasará ainda mais o final da colheita e poderá forçar alguns produtores a deixar o milho em pé nos campos durante o inverno”, diz Mark Weinraub da Reuters Chicago.

Ainda nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seus dados atualizados dos embarques semanais com números abaixo do esperado para milho. Foram 428.856 toneladas embarcadas na semana encerrada em 28 de novembro, enquanto as expectativas oscilavam entre 500 mil e 700 mil toneladas. Assim, o total da temporada já chega a 6.039,038 milhões de toneladas, 58% menor o volume se comparado ao da temporada anterior.

Mercado Interno

No mercado físico brasileiro, a segunda-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, não foram registradas desvalorizações.

Já as valorizações foram apenas percebidas em Campinas/SP (1% e preço de R$ 49,25), Não-Me-Toque/RS (1,41% e preço de R$ 36,00), Londrina/PR (1,41% e preço de R$ 36,00), Castro/PR (2,50% e preço de R$ 41,00), Oeste da Bahia (5,13% e preço de R$ 41,00) e São Gabriel do Oeste/MS (5,26% e preço de R$ 40,00).

Em seu boletim diário, a Radar Investimentos apontou que “o mercado físico do milho seguiu sustentado pela restrição das ofertas no mercado físico e também pela firmeza do dólar nos últimos dias. Neste sentido, os compradores devem pagar preços maiores para se abastecer”.

Fonte: Notícias Agrícolas

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