Com 55% do território mexicano sofrendo com erosão hídrica e eólica, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) iniciou uma luta contra a desertificação no País. Nesse cenário, será investido em Diretrizes Voluntárias para o Manejo Sustentável do Solo.

"A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável afirma que estamos determinados a proteger o planeta contra a degradação, inclusive através de consumo e produção sustentáveis, a gestão sustentável de seus recursos naturais e medidas urgentes para lidar com a mudança climática, satisfazer as necessidades das gerações presentes e futuras. Especificamente, a Meta de Desenvolvimento Sustentável número 15 reflete nossa determinação em parar e reverter a degradação da terra ", disse Crispim Moreira, Representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Em relação ao trabalho realizado no país para reverter a degradação da terra, o Representante da FAO no México afirmou que, desde 2016, através da Comissão Nacional de Silvicultura (CONAFOR), o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (SADER), o Ministério do Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMARNAT) e aliados da sociedade civil, juntamente com a FAO, promoveram um modelo de desenvolvimento territorial rural em mais de 8.000 hectares em zonas semiáridas nos estados de Hidalgo, Oaxaca e Zacatecas, através da Iniciativa para a Promoção da Gestão Sustentável da Terra (ProTierras).

“As atividades de uso do solo respondem por quase 25% das emissões globais de dióxido de carbono. Por isso, melhorias nesse setor, aliadas a um uso mais sustentável da terra, são fundamentais para ajudar no combate às mudanças climáticas”, afirmou Moreira.