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Mercoagro 2018 encerra em Chapecó com êxito em negócios e visitação

Com todas as metas atingidas – especialmente as variáveis de público comprador e volume de negócios prospectados ou fechados – encerrou nesta sexta-feira em Chapecó a décima-segunda edição da Mercoagro


Publicado em: 19/09/2018 às 15:20hs

Mercoagro 2018 encerra em Chapecó com êxito em negócios e visitação

Com todas as metas atingidas – especialmente as variáveis de público comprador e volume de negócios prospectados ou fechados – encerrou nesta sexta-feira em Chapecó a décima-segunda edição da Mercoagro (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne). O número de visitantes-compradores ultrapassou 17.000 e as negociações fechadas foram estimadas em 350 milhões de reais. Classificada como a maior do setor na América Latina, a feira foi organizada pela Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) no Parque de Exposições Tancredo Neves, na cidade-polo do grande oeste catarinense.

“A expressiva venda de bens de produção registrada na Mercoagro indica que os empresários da indústria estão dispostos a investir e que o País pode sair rapidamente da crise”, analisa o presidente da ACIC Cidnei Luiz Barozzi. O dirigente observa que essa leitura está, em grande parte, condicionada ao resultado do processo político-eleitoral.

Depois de festejar o “consistente sucesso da feira”, Barozzi assinala que o agronegócio e a agroindústria da carne vão puxar a retomada do crescimento. Destacou que no quarto ano em que a crise econômica assola vastas áreas da atividade, a Mercoagro apresenta-se com vitalidade ímpar. “Não apenas porque todos os espaços se esgotaram, mas, essencialmente, porque esse evento traduz a ação, o dinamismo e o arrojo de uma das maiores e mais complexas cadeias produtivas da economia brasileira, com a presença dos principais atores do mercado”, realça.

O diretor de feiras da ACIC e presidente da Mercoagro 2018, Bento Zanoni, proclamou que essa “foi a melhor edição de toda a série histórica”. Para ele, as empresas de processamento da carne sabem que a feira tornou-se o grande ponto de encontro do setor para troca de experiências e gestão, abertura de mercado, lançamento de novos produtos, apresentação dos avanços em robotização e automação industrial, além da transmissão de conhecimentos com seminários científicos. “É um evento essencial na preparação de pessoas para compreender e atender os novos desafios, conquistar novos mercados e manter os atuais”, expõe.

Para o coordenador operacional Nadir Cervelin, “a feira confirmou sua vocação como celeiro de bons negócios do setor”.

Como reflexo dos resultados positivos, 80% dos expositores renovaram pedido para expor na 13ª edição, em setembro de 2020, de acordo com levantamento da Enterprise, empresa contratada para comercializar os espaços aos expositores. “Os empresários renovaram contratos porque a feira atingiu plenamente o objetivo de vendas”, mostra a diretora Maria Antônia Ferreira.

A feira contribuiu com a criação de aproximadamente 3.000 empregos temporários e injetou R$ 14 milhões na economia local e regional. Reuniu 198 expositores (em 15.000 metros quadrados de área) que representaram 250 marcas com presença de empresas da Alemanha, Argentina, Áustria, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Paraguai, Uruguai, França, Islândia, entre outros países. Recebeu visitantes de 16 países.

Durante a Mercoagro, empresas fornecedoras dos mais diversos setores da indústria mundial da carne apresentaram suas inovações, entre eles refrigeração, automação industrial, ingredientes e aditivos, embalagens, transporte e armazenagem, equipamentos e acessórios. Também participaram da exposição fabricantes de máquinas, equipamentos, implementos, insumos e instalações para todas as etapas do processo industrial, desde o abate até o embalamento, congelamento, higiene, segurança e análise de processos.

FATOR ESSENCIAL

A conjugação de vários fatores torna CHAPECÓ o lugar ideal para a realização de uma das maiores feiras do mundo na área da indústria da carne. Este município polariza uma vasta região formada por mais de 400 municípios onde operam milhares de pequenas, médias e grandes unidades industriais de processamento de frangos, suínos e bovinos do sul. Nessa área frutifica uma malha de indústrias de bens de produção que oferecem as máquinas e equipamentos necessários para construção e instalação de unidades frigoríficas. Chapecó é um dos principais polos tecnológicos de industrialização de carnes do planeta, situada em uma região com grande concentração de frigoríficos.

As modernas indústrias avícolas e suinícolas tiveram origem no oeste catarinense e se tornaram modelo de produção ou de industrialização. A região é responsável pelos itens de maior movimento econômico na pauta de exportações de Santa Catarina e do sul do Brasil. Aqui estão situadas as sedes dos maiores grupos produtores de carnes do País.

Por outro lado, a cidade de Chapecó ostenta uma completa infraestrutura para realização de eventos, como rede hoteleira, centro de eventos, aeroporto com linhas aéreas regulares, restaurantes e uma rede de empresas de assessoria e suporte a congressos técnicos.

PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA

Uma extensa programação paralela de eventos técnicos e científicos apresentou novidades e tendências do mercado mundial de carnes. Essa programação paralela foi coordenada pelo Senai Chapecó, Sebrae/SC e BRDE. Integraram a programação o 12º Seminário Internacional de Industrialização da Carne, o Salão de Inovação, a Clínica Tecnológica e o Laboratório Experimental, coordenados pelo Senai. Também fizeram parte o Mercoshow, o Painel Classificados Mercoagro, o Mercoagro On Business e o Painel Relacionamentos de Negócios. A Sessão de Negócios e os Painéis de Oportunidades estiveram sob coordenação do Sebrae/SC.

Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional

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