Mercado Florestal

Mercado de papel e celulose consome 4,8 vezes mais energia que a média brasileira em 12 meses

Impulsionado pelo forte crescimento nos meses de maio e junho, o setor de papel e celulose tem se consolidado como um importante consumidor de energia no cenário brasileiro


Publicado em: 25/07/2019 às 16:20hs

Mercado de papel e celulose consome 4,8 vezes mais energia que a média brasileira em 12 meses

Segundo o Índice Comerc, que apura esse consumo em 11 setores da economia brasileira, esse mercado registrou um crescimento de 4,27% nos últimos 12 meses, o que significa um resultado 4,8 vezes maior do que o consolidado nacional (0,89%).

O alto número é reflexo de 11 meses de incremento no consumo, se avaliado o período entre julho de 2018 e junho de 2019.

“São ainda mais significativos os saltos registrados em maio e junho, quando as indústrias do setor consumiram 10,6% e 5% mais energia que os mesmos períodos do ano passado respectivamente”, explica Marcelo Ávila, Vice-Presidente da Comerc Energia.

“A explicação desse crescimento passa pelo início de operação de novas unidades nos últimos meses no mercado de papel e celulose, além de alguns sinais positivos na produção de papel e celulose, como, por exemplo, ao registrar 14,5% de expansão em maio, por exemplo”, explica Ávila.

O contraponto

Se a indústria de papel e celulose consumiu mais energia em junho, o mesmo não se pôde dizer de setores como alimentos (-2,95%), siderurgia e metalurgia (-2,59%), veículos e autopeças (-3,33%) e manufaturados (-0,56%). O resultado disso é que o consolidado dos 11 mercados apurados pelo Índice Comerc registrou queda de 0,24% no período.

Metodologia

O Índice Comerc Energia, publicado mensalmente, leva em conta o consumo das cerca de 1900 unidades na sua carteira, pertencentes a mais de 1000 empresas que compram energia elétrica no mercado livre.

Sobre a Comerc Energia

A Comerc Energia é a maior gestora de energia do país, com mais de 1.900 unidades de consumo em carteira, pertencentes a mais de 1.000 empresas.

Foi fundada em 2001 e gerenciou, em 2018, 3.000 MW médios, ou o equivalente a 5% da energia consumida no País, faturando R$ 2,3 bilhões.

A empresa também administra aproximadamente 4.900 MW de potência de mais de 130 geradores, produtores independentes e autoprodutores, o equivalente a 35% da potência total da usina hidrelétrica de Itaipu.

Fonte: CELULOSE ONLINE

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