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Marca Região de São Gotardo protege e valoriza os hortifrútis produzidos no território

Alho, batata, cenoura e abacate produzidos por 22 fazendas já têm o selo de Origem e Qualidade Garantida da Região de São Gotardo


Publicado em: 06/12/2019 às 15:20hs

Marca Região de São Gotardo protege e valoriza os hortifrútis produzidos no território

Alho, batata, cenoura e abacate produzidos por 22 fazendas já têm o selo de Origem e Qualidade Garantida da Região de São Gotardo, passando o consumidor a conhecer além da origem do produto, a forma, como e por quem foi produzido e toda a história da região produtora. O lançamento oficial da marca foi realizado nesta terça-feira, 3 de dezembro, em Belo Horizonte.

Os hortifrútis com a marca começaram a ser expostos em uma gôndola exclusiva para os produtos da região no Supermercado Super Nosso, na Rua Gonçalves Dias, 2001, em Belo Horizonte. Nesta ação promocional todos os produtos da região receberam uma embalagem especial com a marca da região, fruto de uma parceria entre Sebrae Minas, Conselho Regulador da Marca, Grupo Benassi e rede de supermercados Super Nosso.

O projeto teve início em 2011. Foram anos de construção da estratégia com o objetivo de transformar a região em referência em inovação, valorização do coletivo e qualidade. “Esse trabalho é uma vitória para os produtores da região”, disse o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas, Roberto Simões.

“A marca vem somar a tudo que já fizemos. Nenhuma fazenda perderá sua identidade. A grande força desse projeto é o pioneirismo coletivo”, disse o produtor rural Jorge Kiryu.

Para Henrique Benassi, do grupo Benassi, produtos de alta qualidade, como os que são cultivados em São Gotardo encontram portas abertas em qualquer lugar do mundo. “Nós apoiamos projetos que engrandeçam Minas Gerais, que mostrem nossas riquezas”, afirmou.

Isabel Finelli, gerente de Comunicação do Grupo Super, disse que quando o Sebrae procurou a empresa para apresentar o projeto, eles perceberam que seria uma parceria muito proveitosa. E a secretária de Agricultura de Minas Gerais, Ana Valentini ressaltou que unir produtores rurais em torno de uma causa não é fácil. O trabalho conjunto foi, portanto, um grande avanço.

Construção da marca

Vários encontros foram promovidos para detalhar o contexto da produção, as tendências do mercado e as oportunidades de negócios, e definir a plataforma estratégica da marca da região. “Há uma tendência no setor alimentício de conferir a origem dos produtos. É uma forma das pessoas entenderem a história do produto e de quem o produziu”, explica Cláudio Wagner de Castro, analista do Sebrae Minas.

A estratégia do território foi construída com especialistas no tema e contou com uma viagem de referência à Itália. Para fazer a gestão da estratégia foi criado um Conselho da Região de São Gotardo, integrado por 22 produtores, que é responsável por controlar, proteger e promover a estratégia na região. O projeto é aberto a todo produtor do território, basta que ele se filie ao Conselho regulador e siga os protocolos de produção e rastreabilidade do Selo de Origem e Qualidade Garantida.

Diferencial de produção

Quem percorre as ruas de São Gotardo, no Alto Paranaíba, logo percebe a forte influência oriental na cidade, fruto da migração iniciada em 1910. Fato é que a região nunca mais foi a mesma depois da chegada dos japoneses. Eles trouxeram consigo uma forma diferenciada de fazer agricultura, aliando a disciplina oriental à criatividade brasileira e às características do solo, clima e altitude locais. Tudo isso, somado à qualidade dos produtos cultivados ali – alho, cenoura, batata, abacate e beterraba – fazem do município um produtor singular.

A altitude da região e características do solo são importantes fatores para a qualidade dos hortifrútis. Mas há diferenciais além disso. Há no DNA das fazendas o pioneirismo dos japoneses, que desbravaram o Cerrado Mineiro em busca dos melhores locais para plantio, sem medo de correr riscos e se adequar a processos inovadores.

Os produtos também são resultado de um cuidado constante com o solo e a água para irrigação, do respeito ao meio ambiente, bem como da seleção criteriosa dos produtos que serão comercializados.

O ciclo produtivo se encerra com a valorização do ser humano em todos as etapas (comercialização, produção e logística). A marca é a possibilidade dos produtores se comunicarem aos consumidores, agregando valor aos produtos e sendo reconhecidos pelo seu pioneirismo, empreendedorismo e pela forma humanizada de trabalhar os produtos.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae Minas

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