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Inovações no curral

Um pacote tecnológico de gestão de rebanho que se comunica com a de dados de produção, o MilkCheck, foi apresentado pela empresa Genex, durante a feira do agronegócio do leite, acontecida em Belo Horizonte


Publicado em: 11/07/2018 às 14:20hs

Inovações no curral

A ideia inicial seria um programa de manejo trivial – controlar nascimento, cobertura, monta, inseminação artificial, alimentação, reprodução e etc, mas a expansão para área de produção é uma inovação, existem softwares que só fazem gestão de rebanho, explica o gerente de marketing da empresa Daniel Carvalho.

O grande diferencial, segundo Bruno Scarpa Nilo, gerente de produto leite da empresa, “além de toda a expertise trazida de grandes técnicos dos EUA e do Brasil na sua estruturação, é a facilidade de inclusão de dados e a praticidade do manuseio”. “Gerir esses dados hoje é primordial para o sucesso de qualquer projeto, ‘O que não se mede, não se controla’, e o MilkCheck traz essa solução e apoio ao produtor, de maneira simples, prática, cooperativa e mútua de gestão”, detalha.

Com um mercado cada vez mais exigente, os elos da cadeia alimentícia passaram a se preocupar em garantir produtos seguros e de qualidade. Por isso, o rastreamento com informações que trazem a origem e o histórico dos animais leiteiros, por exemplo, se tornou foco de atenção para a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, que utiliza sistemas de identificação e monitoramento em parceria com a Allflex, líder mundial em identificação de animais.

Um colar de monitoramento que capta dados da atividade animal, de ruminação, de estresse térmico permitindo a análise de qual e em que horário cada vaca deverá ser inseminada, ou aquela que não está bem, adiantando a pesquisa para precisar a patologia a ser diagnosticada, foi a inovação apresentada pela All Flex, na Megaleite 2018. O equipamento de tecnologia israelense permite a observação de gado leiteiro independente da raça ou tamanho da propriedade.

O software transforma tudo em ícone, número e cor permitindo que o gestor possa visualizar os animais a serem trabalhados. “O dispositivo fica num colar no pescoço do animal com um peso para ponderar a posição do tag, para o colar não ficar virando e capta todos os dados do animal. São mais de 5 milhões de vacas sendo monitoradas em todo o mundo, 20 mil cabeças no Brasil”, explica a média veterinária da empresa, Brenda Barcelos. O valor do colar é em torno de R$ 600. O sistema com instalação e treinamento em torno de 18 mil reais.

Brinco

Os animais Girolando possuem um brinco de identificação com o número de registro, que atende as especificações do Serviço de Registro Genealógico, custeado pela Associação. “Essa iniciativa tem como objetivo conscientizar os produtores e incentivá-los a investir na tecnologia. Procuramos mostrar para os criadores os benefícios de utilizar os brincos como uma forma de identificação dos animais, principalmente pela agilidade e segurança na localização que a utilização do brinco proporciona. Outra vantagem é a praticidade na aplicação, quando comparado com outros métodos de identificação”, explica o superintendente técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Leandro Paiva.

Fonte: Estado de Minas

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