Aveia, Trigo e Cevada

Imagens de satélite buscam trigo mais produtivo

"Ninguém foi capaz de fazer isso ainda, mas as recompensas valem muito a pena”


Publicado em: 04/06/2019 às 09:20hs

Imagens de satélite buscam trigo mais produtivo

Uma equipe de pesquisadores da Washington State University (WSU), nos Estados Unidos, está colocando satélites e drones para trabalhar na busca de melhores variedades de trigo para ajudar a alimentar um mundo em crescimento de forma mais sustentável. Os cientistas da WSU lançaram um novo projeto nesta primavera, desenvolvendo técnicas que permitem que satélites e drones voadores identifiquem e estudem variedades de trigo a partir do alto.

A pesquisa é financiada por uma doação de US$ 500.000 do Instituto Nacional de Agricultura e Alimentação dos Estados Unidos e seu esforço poderia acelerar a pesquisa em variedades de trigo melhores e mais produtivas e poderia dar aos produtores novas ferramentas poderosas para melhorar a agricultura, disseram os idealizadores do projeto.

Cultivado em mais hectares do que qualquer outra cultura, o trigo é um alimento básico que alimenta mais de um terço da população mundial. Para ajudar a atender à crescente demanda global e manter-se à frente de pragas devastadoras, patógenos e um ambiente em mudança, os criadores de trigo desenvolvem variedades melhoradas.

Uma parte importante desse processo é a fenotipagem, que nada mais é do que medir a forma como os genes das plantas são expressos fisicamente, a fim de selecionar as melhores plantas para se reproduzir, para melhorar o rendimento, a qualidade dos grãos e a resistência ao estresse e à doença.

"Imagens de satélite podem ajudar os criadores de trigo a encontrar genes que maximizem o rendimento e combatam o estresse e as doenças, e ajudem os agricultores a saber quais variedades crescem melhor em suas áreas", disse o cientista Zhiwu Zhang, professor de genômica estatística da Washington Grain Commission. "Ninguém foi capaz de fazer isso ainda, mas as recompensas valem muito a pena”, conclui.

Fonte: Agrolink

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