Análise de Mercado

IEA: superávit na balança do agronegócio de SP é de US$ 7,97 bi até agosto

A exportação do agronegócio paulista alcançou US$ 11,33 bilhões nos primeiros oito meses deste ano


Publicado em: 21/09/2018 às 20:00hs

IEA: superávit na balança do agronegócio de SP é de US$ 7,97 bi até agosto

A exportação do agronegócio paulista alcançou US$ 11,33 bilhões nos primeiros oito meses deste ano, o que corresponde a uma queda de 10,1% em relação ao mesmo período do ano passado (US$ 12,60 bilhões). Já as importações do setor no período subiram 3,4%, saindo de US$ 3,25 bilhões para US$ 3,36 bilhões. Com isso, o saldo comercial do agronegócio paulista nos oito primeiros meses deste ano foi superavitário em US$ 7,97 bilhões, queda de 14,8% ante 2017 (US$ 9,35 bilhões). A análise é de pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. "É importante destacar que, mesmo em queda, o saldo da balança comercial do agronegócio continua sendo fundamental para o equilíbrio das contas paulistas", ressaltam em comunicado os pesquisadores do IEA José Alberto Angelo, Carlos Nabil Ghobril e Marli Mascarenhas Oliveira.

O estudo ressalta que as importações paulistas nos demais setores, excluindo o agronegócio, somaram US$ 37,52 bilhões para exportações de US$ 23,45 bilhões, gerando um déficit externo agregado de US$ 14,07 bilhões. Ou seja, o comércio exterior paulista seria bem mais deficitário não fosse o desempenho do agronegócio.

Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio paulista nos primeiros oito meses de 2018 foram: complexo sucroalcooleiro (US$ 3,35 bilhões); complexo soja (US$ 1,64 bilhão); carnes (US$ 1,49 bilhão); sucos (US$ 1,37 bilhão); e produtos florestais (US$ 1,21 bilhão. Esses cinco agregados representaram 79,9% das vendas externas setoriais paulistas

Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo nos primeiros oito meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2017 representaram 16,5%, menos 2,8 pontos porcentuais ante 2017, enquanto as importações representaram 35,5%, sendo 1,4 ponto porcentual superior à representatividade verificada em igual período do ano passado.

Fonte: Estadão Conteúdo

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