Saúde Animal

Habronemose reduz o valor comercial do cavalo e impacta negativamente no bem-estar desse animal, alerta gerente da Ceva Saúde Animal

O valor comercial dos cavalos pode diminuir em até 30% quando há registro de habronemose cutânea equina, de acordo com observações feitas no campo


Publicado em: 06/05/2020 às 15:20hs

Habronemose reduz o valor comercial do cavalo e impacta negativamente no bem-estar desse animal, alerta gerente da Ceva Saúde Animal

"Essa doença – também conhecida como ferida de verão – prejudica o bem-estar dos animais, impede que eles participem de provas e, se não controlada de forma rigorosa, pode causar uma rápida disseminação por haras ou fazendas", explica a mestre em medicina veterinária Baity Leal, gerente da linha de produtos para equinos da Ceva Saúde Animal.

"O causador dessa enfermidade é o Habronema sp, verme presente no estômago dos cavalos, que é eliminado pelas fezes, sobre as quais pousam moscas. As moscas carregam o verme até pequenas lesões na pele do animal", complementa Baity.

De acordo com a gerente de produtos para equinos da Ceva, quando o verme carregado pelas moscas entra em contato com pequenas feridas de pele, há uma reação local que leva à formação de grandes feridas que não fecham. Inclusive esse é o principal relato de quem cria cavalos e que já teve problemas com habronemose. Essas feridas coçam e atraem cada vez mais moscas, causando grande mal-estar aos cavalos.

"Os equinos enfrentam constantes desafios ambientais. Por isso, é comum sofrer lesões. Só que esses pequenos ferimentos podem ser a porta para doenças mais importantes, como a habronemose. O primeiro passo para impedir o problema é vermifugar periodicamente todos os animais da propriedade, quebrando o ciclo do parasita", afirma a veterinária da Ceva.

Como solução para esse primeiro pilar de atuação no controle da habronemose na propriedade, a Ceva Saúde Animal oferece Padock Plus NF, vermífugo de amplo espectro para equinos. Em gel e com essência de maçã verde, auxilia no fornecimento ao animal e é seguro para cavalos, muares (burros e mulas) e asininos (jumentos). Cada seringa do produto é indicada para o tratamento de até 600 quilos de peso vivo.

"Todos os animais da tropa devem ser vermifugados, para que o causador da habronemose seja eliminado do ambiente, impedindo a recorrência da doença. Além disso, cavalos recém-chegados devem passar por quarentena e receberem o produto antes de ingressar na tropa", ressalta Baity Leal. "Também é preciso dar atenção especial à higiene do ambiente, limpando as baias duas vezes ao dia. O esterco retirado deve ir direto para as esterqueiras que, quando usadas corretamente, são capazes de matar os ovos e larvas das moscas".

Para tratamento da habronemose é necessário tratar a ferida com cuidado. Em seu portfólio, a Ceva dispõe um protocolo único de tratamento com os medicamentos: Dimesol, Equiderm, Retardoesteróide e Cicatrilex. “Seguindo esse protocolo e os cuidados citados anteriormente, o criador evita que a doença se torne crônica, garantindo a performance e aumentando o bem-estar dos cavalos", finaliza a gerente Baity Leal.

Fonte: Texto Assessoria

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