Mercado Florestal

GT do Plano Nacional de Florestas Plantadas analisa contribuições vindas de Consulta Pública

Sessenta e nove contribuições em 45 dias. Este foi o resultado da Consulta Pública sobre o PlantarFlorestas, realizado pelo MAPA


Publicado em: 03/12/2018 às 17:40hs

GT do Plano Nacional de Florestas Plantadas analisa contribuições vindas de Consulta Pública

Sessenta e nove contribuições em 45 dias. Este foi o resultado da Consulta Pública sobre o Plano Nacional de Florestas Plantadas (PlantarFlorestas), realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). O Plano operacionaliza a Política Nacional de Florestas Plantadas (Decreto 8.375, de 11/12/2014) e tem ações previstas para os próximos dez anos. Uma das metas é aumentar em dois milhões de hectares a área de cultivos comerciais.

Representantes do Grupo de Trabalho (GT) responsável pela elaboração do documento-base, usado para redação do Plano governamental, reuniram-se na Embrapa Florestas, em 13 de novembro, para analisar e compatibilizar as sugestões pertinentes e trabalhar na finalização do documento, a ser entregue ainda este ano ao MAPA.

Para João Salomão, coordenador de Florestas e Assuntos da Pecuária do MAPA, a Consulta foi um momento validação da proposta do GT pela sociedade civil: “Vieram contribuições de entidades representativas, como dos engenheiros florestais, contribuições de universidades, contribuições individuais, do exterior, de pessoas físicas, de entidades também, ONGs, outros órgãos federais e do Serviço Florestal Brasileiro, o que contribuiu bastante com a nossa proposta. Então esse foi o processo de construção e validação da nossa proposta e é isso que vai dar o real valor desse nosso Plano”, reforça Salomão.

Patrícia Machado, da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), reforça a importância do documento: “O PlantarFlorestas é um documento muito aguardado pelo setor. O setor tem vários gargalos a serem solucionados para garantir a manutenção de sua competitividade e expansão. O documento é fundamental para a definição de mecanismos e regulamentar o desenvolvimento da atividade de base florestal em diversas esferas, desde incentivos e créditos aos produtos de base florestal, a valorização de serviços e produtos oriundos desta indústria, o que permitirão aumentar a demanda de produtos e, consequentemente, ampliar a atuação do nosso setor”.

O pesquisador da Unidade, Erich Schaitza, lembra que o GT já havia realizado um amplo levantamento de gargalos, desafios e oportunidades para o setor, junto a pequenas, médias e grandes empresas; técnicos extensionistas; produtores rurais; pesquisadores e professores de diferentes instituições. “Com isso, pudemos nivelar o entendimento do grupo e trabalhamos em linhas de ação em resposta aos gargalos”, explica.

O próximo passo do GT é entregar o documento ao MAPA que será responsável pela sua disponibilização “ Nós queremos deixar esse documento pronto como um trabalho do GT e um desafio que estava previsto no Decreto em 2014, para que a próxima gestão já receba esse conjunto de contribuições para o setor de florestas plantadas”, reforçou Salomão. O documento final será disponibilizado em versão impressa, com alguns exemplares, e versão eletrônica disponível no site do MAPA.

Fonte: Embrapa

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