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Grupo de 250 produtores de 30 países passam uma semana nos Estados Unidos para conhecer a cadeia produtiva do leite americano

Com forte presença da genética ABS, fazendas se destacam pela qualidade e rentabilidade do produto final, bem como a utilização extensa da melhor tecnologia do mercado


Publicado em: 16/10/2019 às 08:00hs

Grupo de 250 produtores de 30 países passam uma semana nos Estados Unidos para conhecer a cadeia produtiva do leite americano

A semana de 16 a 20 de setembro foi marcada pela realização da segunda edição do ABS Experience, viagem técnica organizada pela ABS que reuniu 250 produtores de leite de mais de 30 países para um roteiro de visitas a grandes fazendas leiteiras nos Estados Unidos com uso extensivo da genética ABS, além de laboratórios e instalações da empresa, abrindo as portas da cadeia produtiva do leite norte-americana.

A iniciativa de realizar a segunda edição da viagem técnica surgiu após a resposta positiva dos participantes do primeiro ABS Experience, promovido no ano passado. “Desde a realização da primeira edição do ABS Experience, no ano passado, temos observado o aumento da demanda a partir do impacto que a experiência causou nos participantes”, diz o COO Leite da ABS Global, Nate Zwald.

Além de conhecerem os sistemas de produção das fazendas leiteiras mais renomadas dos Estados Unidos, os visitantes viram de perto os resultados do uso da genética da empresa, já que muitas das propriedades visitadas abrigam rebanhos com genética 100% ABS.

A utilização de produtos focados na tecnologia e que vêm movimentando o mercado internacional, como a genética sexada Sexcel, que se tornou central para qualquer rebanho leiteiro, e o Beef in Focus, a solução inovadora da ABS que promove o cruzamento das vacas leiteiras de menor mérito genético com sêmen de corte na intenção de obter um animal viável para a indústria de carne, também chamou a atenção dos pecuaristas.

No primeiro dia do tour (segunda, 16), os participantes estiveram no laboratório de embriões da ABS em Sioux Falls, Dakota do Sul. De acordo com o gerente das instalações, Mike Donnelly, o laboratório dedica-se a oferecer soluções comerciais de fertilização in vitro para produtores estadounidenses.

“Normalmente, a nossa produção mensal é de 3500 a 3700 embriões, implantados em receptoras de todo o país. A partir deste laboratório, enviamos produtos para uma dúzia de estados, desde a Dakota do Sul até o Texas. O nosso foco são os embriões Holandês e Jersey, produzidos a partir da análise genética dos animais que representam o top 5 a 10% do rebanho, somada à qualidade superior da genética dos touros ABS”, conta.

Na terça-feira (17), os pecuaristas seguiram viagem para as fazendas Golden Dakota e Dakota Plains, que se destacam pela utilização do Beef in Focus e a genética sexada Sexcel.

“O que mais me chamou a atenção na visita, e a que mais me interessou em saber foi como se faz o manejo utilizando a genômica, selecionando animais para usar sêmen sexado e convencional para o Beef in Focus, obtendo animais de carne, neste caso. Na nossa fazenda, no Chile, queremos dar o passo seguinte nessa direção, alcançando o melhoramento genético por meio da utilização do sêmen sexado e do Beef in Focus”, ressalta o pecuarista Mauricio Castillo, do Chile.

No dia seguinte (quarta-feira, 18), foi a vez de visitar a fazenda Black Soil, focada na eficiência alcançada a partir de ferramentas como a genômica, transferência de embriões, índices de avaliação, genética sexada e Beef in Focus.

“É a primeira vez que visito os Estado Unidos e estou impressionado com a estrutura e a eficiência dos custos. Para se ter uma ideia, nós ordenhamos 2700 vacas com 75 pessoas e, aqui, na fazenda que visitamos, são 5 mil vacas e apenas 30 pessoas. A mão de obra tem uma eficiência muito superior”, detalha Emilio Paris, produtor da Argentina.

Em seguida, o roteiro teve continuidade com a visita à Roorda Dairy, propriedade com um avançado sistema de produção, utilizando o Beef in Focus em 80% do rebanho.

“Estamos visitando fazendas excepcionais, e o ABS Experience está sendo muito engrandecedor para nós. Por incrível que pareça, apesar do tamanho, elas são muito funcionais, aproveitando ao máximo todo o espaço físico, no estilo americano de ordenhar, além de aproveitarem o novo conceito de leiteria, que consiste em unir as produções de carne e de leite”, avalia o produtor brasileiro Antônio Tinoco Neto.

Já na quinta-feira (19), o dia foi marcado pela visita à fazenda De-Su, sede do projeto DeNovo Genetics, desenvolvido pela fazenda em parceria com a ABS, e à propriedade Johnson’s Rolling Acres, em funcionamento desde 1967 e que também fez parte do roteiro do tour do ano passado.

Na De-Su, os produtores conheceram os animais obtidos pelo projeto DeNovo, renomado internacionalmente pela qualidade da genética. “Na visita, mostramos o impacto que a DeNovo exerce na indústria leiteira, com ênfase em vacas comerciais rentáveis, dando também atenção para a produção e características de desempenho de touros. Com esses elementos, deveremos avançar bastante o setor leiteiro. A DeNovo Genetics, a De-Su Holstein e a ABS estão juntas aqui, em uma parceria, para produzir a genética mais rentável”, afirma o presidente da De-Su, Darin Meyer.

Já na Johnson’s Rolling Acres, o destaque foi para a estrutura moderna da fazenda, que deixou os visitantes impressionados. “Nos reunimos nesta fazenda leiteira, Johnson's Rolling Acres, na ABS Experience, para mostrar aos visitantes o que podemos alcançar quando se segue um plano genético. Neste caso, a fazenda utilizou o GMS por 30 anos, e o que os nossos clientes puderam verificar é que, no decorrer desse tempo, obtiveram vacas muito consistentes, muito homogêneas e que fazem o trabalho que têm que fazer”, enfatiza a geneticista e gerente de contas estratégicas da ABS, Gabriela Marquez.

Por fim, o último dia do ABS Experience, na sexta-feira, 20, os participantes encerraram as atividades da semana ao visitar as sedes da ABS nas cidades de Dekorra e Deforest, no estado de Wisconsin. Além das instalações da empresa, o grupo também esteve no laboratório da IntelliGen, tecnologia por trás da genética sexada Sexcel.

O produtor chileno Roberto Vidal compartilha o balanço de toda a viagem, destacando o valor do aprendizado agregado no decorrer das visitas.

“Primeiramente, gostaria de agradecer à ABS pela organização destes dias, em que se conjugou muito bem o trabalho que a empresa realiza tecnologicamente e com seus serviços técnicos de apoio aos produtores dos Estados Unidos, e também na parte prática em cada propriedade que visitamos. Ficamos impressionados com a organização e a atenção ao detalhe”, diz.

Antes de retornar para casa, o pecuarista argentino Pablo Castallá também deixou a sua opinião sobre o segundo ABS Experience.

“A experiência desta viagem foi muito enriquecedora, encontrei muita genética, muito potencial, vi como trabalham com a genética de ponta e foi incrível ver as melhores vacas e os melhores touros, praticamente, do mundo. Mostraram-nos as novidades da genética, com evoluções muito grandes, e acredito que estamos seguindo um caminho em que o crescimento e o significado da produção guiada pela genética vão ser muito grandes”, finaliza.

Fonte: NaMídia Assessoria de Comunicação ME

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