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FMI reduz estimativa de crescimento do Brasil para 2%

O FMI alterou as projeções para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, elevando de 0,8% para 0,9% em 2019


Publicado em: 17/10/2019 às 18:40hs

FMI reduz estimativa de crescimento do Brasil para 2%

O FMI alterou as projeções para o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, elevando de 0,8% para 0,9% em 2019, mas reduzindo de 2,4% para 2% a estimativa de crescimento econômico no próximo ano. Com esses cenários, a expectativa de crescimento do Brasil segue entre as mais modestas da América do Sul.

Outros países - O cenário brasileiro perde para a Argentina, cujo PIB deve sofrer contração de 3,1% este ano e de 1,3% no ano que vem, segundo o FMI; Venezuela (-35% em 2019 e -10% no ano que vem); Equador (-0,5% este ano e 0,5% em 2020). No caso do Uruguai, o crescimento está projetado em 0,4% para 2019 e em 2,3% para 2020. Na região, o país que deve ter o crescimento mais forte, de acordo com as estimativas do Fundo, é a Bolívia, de 3,9% em 2019 e de 3,8% no ano seguinte.

Retomada - No caso do Brasil, o FMI observa que houve uma retomada do crescimento no segundo trimestre, após a contração provocada pelo desastre de Brumadinho nos três primeiros meses do ano – sem que isso melhore as perspectivas para 2020.

Previdência - Segundo o relatório do FMI, a reforma da Previdência é um degrau “essencial” na direção da garantia da viabilidade da seguridade social e da sustentabilidade da dívida pública. Além disso, a consolidação gradual da política fiscal será necessária para o cumprimento do teto de gastos pelos próximos anos.

Política monetária - A política monetária pode continuar acomodatícia para dar suporte ao crescimento econômico, desde que as expectativas de inflação continuem ancoradas. Para elevar o potencial de crescimento, o governo precisará perseguir uma ambiciosa agenda, incluindo reforma tributária, abertura comercial e investimentos em infraestrutura.

Alta - O FMI projeta uma alta do IPCA de 3,8% em 2019 e de 3,5% em 2020. Para o déficit em conta corrente, a estimativa é de 1,2% em 2019 e de 1% em 2020. O Fundo também tem uma projeção para a taxa de desemprego, de 11,8% para este ano e de 10,8% no calendário seguinte.

Fonte: Portal Paraná Cooperativo

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