Analisando laboratorialmente células de galinha, pesquisadores do Colégio Imperial de Londres constataram que, ao instalar-se o processo infeccioso, os vírus da Influenza Aviária sequestram uma molécula específica – denominada ANP 32A - transformando-a em uma “escrava” que os ajuda a se multiplicarem.

A partir desse achado o pessoal do Colégio Imperial uniu-se a pesquisadores do RoslinInstitute (Edimburgo, Escócia) e, num trabalho conjunto, adotaram técnicas de manipulação genética que removeram a seção de DNA responsável pela produção da ANP 32A. Com isso – afirmam – o vírus perdeu sua capacidade de multiplicação.

A promessa (de solução para a Influenza Aviária) permanece, por ora, em nível laboratorial. O próximo passo – adianta a equipe do Roslin – é produzir aves geneticamente modificadas para resistir ao vírus da Influenza.

Clique aqui para acessar – no site do RoslinInstitute – mais detalhes acerca dessa pesquisa. Ela foi financiada pelo Conselho de Pesquisa em Biotecnologia e Ciências Biológicas (BBSRC), órgão do governo britânico e contou, inclusive, com a participação da Cobb-Vantress. A íntegra do trabalho de pesquisa está disponível no journal científico eLife.