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Diretor geral da Barenbrug do Brasil avalia riscos do novo coronavírus para o mercado de sementes forrageiras e agronegócio

A disseminação do novo coronavírus no Brasil e no mundo tem gerado incertezas e preocupações em todos os setores da economia nas últimas semanas


Publicado em: 01/04/2020 às 12:40hs

Diretor geral da Barenbrug do Brasil avalia riscos do novo coronavírus para o mercado de sementes forrageiras e agronegócio

Neste cenário, o agronegócio mantém-se alerta a um eventual agravamento da crise econômica e faz avaliações de riscos a médio e longo prazo. Contudo, até o momento, a pandemia não gerou impactos significativos, redução ou restrição na exportação de produtos agrícolas brasileiros, segundo o último boletim divulgado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

O diretor geral da Barenbrug do Brasil, Álvaro Peixoto, corrobora com a análise da CNA, faz uma ressalva e avalia os efeitos da COVID-19 no mercado de sementes forrageiras no Brasil.

“De imediato, o impacto do coronavírus parece ser mínimo ao agronegócio brasileiro”, explica Álvaro. “Todavia, quando este cenário começar a afetar o consumidor, pelo desemprego ou pela queda de sua renda, uma depressão econômica começará a se formar, baixando consumo, podendo afetar a cadeia de valor e a agroindústria, e vindo, então, em um efeito de trás para frente; ou seja, do consumidor para o agricultor. Isso poderá afetar o agronegócio em médio prazo. Talvez vejamos o impacto desta crise, especialmente no estabelecimento da próxima safra e nas novas negociações de commodities agropecuárias em alguns meses”, prossegue Álvaro.

“Neste momento, o impacto no mercado de sementes forrageira também é bem pequeno”, avalia Álvaro, que faz uma projeção para o segmento. “A crise não deverá ter um grande impacto na oferta em curto prazo ou na próxima safra porque os campos de produção de sementes já estão plantados e registrados. Já a demanda, essa pode variar em médio prazo. Prefiro pensar no aumento da demanda, pela maior adoção de forrageiras pelo agricultor, seja como cultivo de cobertura ou na integração lavoura-pecuária”.

Para não gerar um agravamento desnecessário ou ocasionar medidas cautelares em momentos inoportunos que afetarão a geração de receita do produtor são necessárias ações de mapeamento de riscos e um estudo de possibilidades para gerar produtividade em médio prazo. “Em um país de agricultura tropical como o nosso, deixar de usar forrageiras, seja para renovação de pasto ou como cultivo de cobertura, poderá ter impacto futuro, com menor oferta de forragem e matéria orgânica, e consequente menor produtividade, exatamente no momento em que a economia mundial estiver em recuperação; fato que certamente ocorrerá. Isso pode significar deixar dinheiro na mesa”, finaliza Álvaro.

Mais informações e detalhes sobre o posicionamento da Barenbrug sobre o COVID-19.

Fonte: Barenbrug do Brasil

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