Agrotóxicos e Defensivos

Déficit de produtos químicos continua em alta

“Os intermediários para fertilizantes permanecem como o principal grupo"


Publicado em: 31/05/2019 às 17:20hs

Déficit de produtos químicos continua em alta

O déficit da balança comercial de produtos químicos continua em alta, segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Nesse cenário, a balança somou US$ 9,1 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano, equivalente a um avanço de 21,0% em relação ao mesmo período de 2018.

“Os intermediários para fertilizantes permanecem como o principal grupo da pauta de importação brasileira de produtos químicos, com compras de US$ 2,2 bilhões no acumulado do ano, um importante aumento de 39,6% na comparação com o período entre janeiro e abril de 2018. Já o grupo das resinas termoplásticas foi o mais exportado pelo País, com vendas de US$ 630,5 milhões, uma retração de 9,2% na mesma comparação”, disse a entidade.

Sendo assim, os produtos químicos responderam por 23,7% do total de US$ 55,8 bilhões em importações e 5,7% dos US$ 72,1 bilhões em exportações realizadas pelo País. “As importações de produtos químicos movimentaram 13,2 milhões de toneladas e o volume das exportações chegou a 4,1 milhões de toneladas, respectivamente um aumento de 15,2% e uma retração de 15,9% em relação aos quatro primeiros meses de 2018”, completa a Abiquim.

De acordo com a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Mazzaro Naranjo, o déficit desse ano pode ser o maior da história. “O setor possui o inabalável compromisso de trabalhar em conjunto com o Governo nas reformas estruturantes nacionais, transversais a todos os setores, e igualmente em contribuir na construção de propostas sobre temas bastante relevantes para a pauta setorial: energia, logística e inserção internacional responsável, isto é, concomitante à redução do custo Brasil, transparente, gradual, negociado, debatido publicamente, de forma a garantir segurança jurídica e sustentabilidade à competitividade e integração comercial brasileira”, destaca.

Fonte: Agrolink

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