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Cafeicultores de Espírito Santo do Pinhal terão mais condições de exportação com auxílio do Governo de São Paulo

A Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal (Coopinhal), em Espírito Santo do Pinhal, terá mais condições de comercializar seus grãos com o investimento que recebeu do Governo do Estado de São Paulo


Publicado em: 08/02/2018 às 15:20hs

Cafeicultores de Espírito Santo do Pinhal terão mais condições de exportação com auxílio do Governo de São Paulo

Os 74 cooperados receberam na última quinta-feira, 1, do secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, um torrador de café com capacidade de 15 quilos.

Com temperatura que chega a 200 graus Celsius entre 12 e 15 minutos, o torrador permite que a Cooperativa realize várias fases diferentes de torrefação – mais ou menos torrado, dependendo do destino do produto. O investimento foi feito via Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável Microbacias II – Acesso ao Mercado, executado pela Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati).

A entidade foi beneficiada na quarta Chamada Pública do Microbacias II com um projeto completo de agregação de valor à produção e acesso a novos mercados. Com valor total de R$ 2.085.556,58, a iniciativa também permitirá a expansão da capacidade de armazenamento e de rebenefício do café dos cooperados.

O projeto está dividido em três fases: torrefação, expansão e organização do maquinário, a cargo da empresa vencedora da licitação, a Pinhalense. “Ficamos impedidos de começar a fundação para colocar os equipamentos devido ao mês chuvoso que tivemos, o que para nós cafeicultores também foi muito bom, não estamos reclamando”, descontrai Daniel Bertelli, gerente-geral da Coopinhal.

A previsão de início das obras da fundação é para logo após o Carnaval, trabalho que deve ser executado em 45 dias. A próxima fase é a instalação das máquinas, feita em até 90 dias, para separação e preparo de café. Além da torrefação de cinco mil quilos mensais com as melhorias, o principal objetivo da entidade é a exportação direta do café de seus integrantes por meio do sistema cooperativo, e não via exportadora.

“Esse preparo com cuidado, apresentação esmerada exportação feita desta maneira dão um bônus adicional por saca ao nosso cafeicultor. Apoiar a geração de renda e agregação de valor do pequeno produtor e agricultor familiar é uma das principais recomendações do governador Geraldo Alckmin para a Secretaria de Agricultura”, lembrou Arnaldo Jardim.

Na próxima segunda-feira, 5 de fevereiro, a Coopinhal será auditada para receber também os grãos produzidos por outras entidades no sistema fair trade, que considera sustentabilidade social, econômica e ambiental – garantindo relações justas de trabalho em todos os elos da cadeia produtiva.

“A Coopinhal não quer ser uma mega cooperativa, mas sim atender os pequenos agricultores”, finaliza Bertelli.

Fonte: Assessoria de Comunicação Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

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