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Café: Cotações do arábica operam com leve baixa nesta manhã de 6ª feira em NY

Às 09h22 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com queda de 25 pontos, cotado a 104,05 cents/lb


Publicado em: 08/02/2019 às 12:10hs

Café: Cotações do arábica operam com leve baixa nesta manhã de 6ª feira em NY

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de sexta-feira (08). O mercado externo do grão busca acomodação técnica, estendendo perdas, e segue repercutindo a previsão de chuvas no Brasil e câmbio.

Às 09h22 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com queda de 25 pontos, cotado a 104,05 cents/lb. Já o maio/19 registrava recuo de 35 pontos, a 106,95 cents/lb e o julho/19 anotava 109,65 cents/lb com desvalorização de 20 pontos.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP), a saca do tipo estava em R$ 410,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 401,00.

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Café: Bolsa de Nova York cai mais de 100 pts nesta 5ª acompanhando dólar e previsão do tempo no BR

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quinta-feira (07) com queda de cerca de 100 pontos. O mercado teve ajustes depois de fechar a sessão anterior em alta, mas também teve suporte do câmbio e clima.

O vencimento março/19 encerrou o dia a 104,30 cents/lb e queda de 120 pontos e o maio/19 registrou 107,30 cents/lb e recuo de 125 pontos. O contrato julho/19 anotou 109,85 cents/lb 130 pontos negativos e o setembro/19 teve 112,55 cents/lb 130 pontos de desvalorização.

O mercado tem oscilado em estreitas margens nos últimos dias acompanhando fatores de ordem fundamental e técnica. Nesta quinta-feira, no entanto, prevaleceu um movimento de acomodação depois de os preços ficarem acima de US$ 1,05/lb na véspera.

Além disso, segundo informações de agências internacionais, os preços também sentiram a pressão dos fundamentos, como a previsão de chuvas para áreas produtoras do Brasil nesta semana e as oscilações do dólar ante o real, que impactam as exportações.

"Os preços do café caíam nesta manhã com a fraqueza do real junto com as previsões de chuva no Brasil", destacou em boletim matinal o site internacional Barchart. O veículo acrescenta que empresas meteorológicas preveem precipitações com potencial de melhorar os níveis de umidade.

14 cidades produtoras de café do Brasil, todas elas acompanhadas pelo Sistema para o Monitoramento Agro-energético da cultura do Café da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), estavam até terça-feira (05) sem chuvas acima de 2 milímetros há mais 20 dias.

Além da acomodação técnica, as cotações do arábica na ICE também sentiram a pressão do câmbio. O dólar fechou o dia com alta de 0,12%, a R$ 3,7108 na venda, mas chegou na máxima de 3,7384, acompanhando as movimentação sobre a reforma da Previdência e exterior. O câmbio impacta nas exportações.

"O mercado reviu a questão da votação da Previdência e acha que em abril não vai dar (para votar na Câmara). Depois que viu que vai começar do zero, que não vai começar da proposta do Temer, acho que deve ser muito difícil cumprir o prazo de abril" disse para a Reuters internacional Jaime Ferreira, diretor da Intercam Corretora.

Mercado interno

O mercado do arábica segue com poucos negócios nesses últimos dias da semana, apenas transações pontuais são registradas. Poucas oscilações de preços são vistas. "... A liquidez segue baixa, devido às oscilações do mercado externo", destacou em nota o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Guaxupé (MG) com saca a R$ 443,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Guaxupé (MG) com queda de 2,44%, a R$ 440,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 425,00 – estável. Não houve oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 442,00 - estável. A maior oscilação ocorreu no Oeste da Bahia (AIBA) com alta de 1,25% e saca cotada a R$ 405,00.

Na quarta-feira (06), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 420,46 e alta de 0,47%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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