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Café: Cotações do arábica operam com leve alta nesta manhã de 6ª em NY

Às 09h47 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 55 pontos, a 98,40 cents/lb


Publicado em: 15/02/2019 às 11:50hs

Café: Cotações do arábica operam com leve alta nesta manhã de 6ª em NY

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de sexta-feira (15). O mercado do grão realiza ajustes depois de cair nas duas últimas sessões e perder o patamar de US$ 1 por libra-peso.

Às 09h47 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 55 pontos, a 98,40 cents/lb. Já o maio/19 registrava avanço de 60 pontos, a 102,05 cents/lb e o julho/19 anotava 104,70 cents/lb com valorização de 65 pontos.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 403,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP), a saca do tipo estava em R$ 400,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 387,00.

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Café arábica tem nova queda próxima de 100 pts nesta 5ª feira em NY com chuvas no Brasil e dólar

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quinta-feira (14) com queda próxima de 100 pontos. O março/19 seguiu abaixo de US$ 1 por libra-peso acompanhando as informações de chuvas no Brasil.

O vencimento março/19 fechou o dia com queda de 105 pontos, a 97,85 cents/lb e o maio/19 anotou 101,45 cents/lb com 85 pontos de recuo. Já o contrato julho/19 registrou 90 pontos de perdas, cotado a 104,05 cents/lb e o setembro/19 caiu 90 pontos, a 106,75 cents/lb.

Essa foi a segunda sessão seguida de queda no mercado do arábica. Pela manhã, os preços até chegaram a esboçar reação técnica, mas as informações sobre chuvas em áreas produtoras de café no Brasil e a valorização do dólar, em parte do dia, pressionaram as cotações.

De acordo com site internacional Barchart, empresas de meteorologia apontaram chuvas neste início de semana em áreas produtoras de café de Minas Gerais, maior estado produtor de café do país. "O que deve impulsionar a umidade do solo e a produtividade do café", noticiou.

Por outro lado, segundo o analista de mercado do Escritório Carvalhaes, Eduardo Carvalhaes, a Bolsa de Nova York não refletiu as preocupações recentes com a falta de chuvas e altas temperaturas na maior parte do cinturão brasileiro de café. Os próximos meses serão decisivos para a safra 2019/20.

"Para quem realmente opera com café, seja produzindo ou industrializando, esses preços não têm muito sentido", disse o analista. Ainda segundo Carvalhaes, as condições climáticas recentes podem ter afetado as lavouras, segundo relatos, mas ainda não é possível quantificar.

Apesar de fechar em baixa após divulgações sobre a reforma da Previdência, o dólar testou máxima de R$ 3,7960 na sessão e contribuiu para as perdas do mercado. A moeda estrangeira encerrou o dia com queda de 0,34%, cotada a R$ 3,7401 na venda. As oscilações impactam as exportações.

"Isso mostra que a equipe econômica do governo, junto com Bolsonaro, está se posicionando de maneira mais firme. Mercado gosta disso sem dúvida alguma", disse para a Reuters o analista de câmbio da Correparti Corretora, Ricardo Gomes da Silva Filho, em referência ao anúncio sobre o texto da reforma.

O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) reportou nesta terça-feira que os embarques totais de café do Brasil em janeiro totalizaram 3,28 milhões de sacas, um volume 20,8% superior ao mesmo período de 2018. A receita cambial chegou a US$ 439 milhões.

Mercado interno

Os negócios com café no Brasil seguem lentos com preços que muitas vezes não cobrem os custos de produção, segundo Carvalhaes, mas ainda assim ocorrem algumas transações. Acompanhando o exterior, nesta quinta, os preços caíram forte em algumas praças de comercialização.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Guaxupé (MG) com saca a R$ 430,00 e queda de 0,69%. A maior oscilação foi em Lajinha (MG) com baixa de 2,38% e saca a R$ 410,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 410,00 e queda de 1,20%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 442,00 - estável. A maior oscilação foi em Lajinha (MG) com recuo de 2,50% e saca a R$ 390,00.

Na quarta-feira (13), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 408,62 e queda de 0,09%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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