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Café: Cotações do arábica operam com leve alta nesta manhã de 4ª feira na Bolsa de Nova York

Às 09h26 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 55 pontos, cotado a 105,60 cents/lb e o maio/19 anotava 108,65 cents/lb com avanço de 55 pontos


Publicado em: 09/01/2019 às 11:13hs

Café: Cotações do arábica operam com leve alta nesta manhã de 4ª feira na Bolsa de Nova York

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de quarta-feira (09). O mercado externo do grão se acomoda tecnicamente e segue com suporte do câmbio, estendendo ganhos recentes.

Às 09h26 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 55 pontos, cotado a 105,60 cents/lb e o maio/19 anotava 108,65 cents/lb com avanço de 55 pontos. Já o julho/19 tinha valorização de 25 pontos, a 111,20 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG), em Espírito Santo do Pinhal (SP), a saca do tipo estava em R$ 400,00 e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 395,00

Veja como fechou o mercado na terça-feira:

Café: Bolsa de Nova York encerra sessão desta 3ª feira com altas de cerca de 250 pts

Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta terça-feira (08) com altas de cerca de 250 pontos. O mercado externo teve suporte de fatores técnicos no dia, safra brasileira e também da queda do dólar ante o real.

O vencimento março/19 fechou o dia com alta de 230 pontos, a 105,058 cents/lb e o maio/19 teve avanço de 235 pontos, a 108,10 cents/lb. O julho/19 registrou 110,95 cents/lb com valorização de 240 pontos e o setembro/19 anotou 113,75 cents/lb e 245 de ganhos.

Essa é a segunda sessão seguida de alta. "Os futuros estão mais altos em New York com atenção às perspectivas de tempo seco para o Brasil e o real mais baixo frente ao dólar norte-americano", disse em relatório o vice-presidente da Price Futures Group.

Com otimismo diante das negociações entre China e Estados Unidos, o dólar comercial fechou a sessão desta terça-feira com queda de 0,50%, cotado a R$ 3,7155 na venda. Além disso, no cenário interno, a reunião ministerial do governo Bolsonaro também contribuiu.

"O mercado entrou o ano com um viés otimista com o Brasil... além disso, tem a notícia de que a reforma da Previdência tende a ser até mais agressiva do que a de Temer", disse o operador de câmbio da corretora H.Commcor Cleber Alessie Machado.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. As oscilações da moeda estrangeira impactam diretamente nas exportações da commodity. A divisa mais baixa ante o real tende a desencorajar os embarques.

Além das oscilações cambiais, o mercado externo do arábica também oscilou no dia com suporte de fatores técnicos depois de quase perder o patamar de US$ 1 por libra-peso nos últimos dias, mas informações sobre as condições do tempo no Brasil também repercutiram.

"Os produtores esperam produção menor, pois será um ano de baixa bienalidade. O El Niño permanece na previsão e áreas de café no Brasil poderiam ser afetadas pela seca e prejudicar as lavouras. Muitas áreas estão secas agora, e a previsão é de tempo mais seco", disse Scoville.

Tecnicamente, de acordo com o analista João Santaella, o mercado do café têm projeções altistas acima de US$ 1,04/lb, 1,06/lb, 1,075/lb e 1,13/lb depois de trabalhar abaixo da média móvel de 20 dias. "O mercado está bem comprador", destaca.

Mercado interno

Do lado interno, os negócios com café seguem bastante isolados nestes primeiros dias de 2019. Mesmo com as baixas externas, os preços nas praças brasileiras pouco oscilam. Consultorias estimam que este deve ser mais um ano complicado para o produtor no país.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 447,00 e alta de 3,95%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 425,00 - estável. A maior oscilação foi registrada em Poços de Caldas (MG) com alta de 0,75% e saca a R$ 405,00.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 442,00 e estabilidade. A maior oscilação ocorreu em Guaxupé (MG) com avanço de 4,22% e saca a R$ 420,00.

Na segunda-feira (07), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 405,63 e queda de 0,48%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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