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Café: Cotações do arábica operam com leve alta nesta manhã de 4ª feira na Bolsa de Nova York

Por volta das 08h57 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 45 pontos, a 102,80 cents/lb e o maio/19 anotou 106,15 cents/lb com avanço de 55 pontos


Publicado em: 12/12/2018 às 12:10hs

Café: Cotações do arábica operam com leve alta nesta manhã de 4ª feira na Bolsa de Nova York

Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de quarta-feira (12). O mercado externo do grão se acomoda tecnicamente depois de recuar forte na sessão anterior acompanhando o câmbio e dados de exportação de novembro.

Por volta das 08h57 (horário de Brasília), o vencimento março/19 operava com alta de 45 pontos, a 102,80 cents/lb e o maio/19 anotou 106,15 cents/lb com avanço de 55 pontos. Já o contrato julho/19 subia 55 pontos, a 108,90 cents/lb e o setembro/19 tinha ganhos de 55 pontos, a 111,60 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 420,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP), em Guaxupé (MG) os preços estavam cotados a R$ 428,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 407,00.

Veja como fechou o mercado na terça-feira:

Café: Cotações do arábica encerram sessão desta 3ª feira com queda de mais de 250 pts na Bolsa de Nova York

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta terça-feira (11) com queda de mais de 250 pontos. O mercado realizou ajustes depois da alta na véspera, quando voltou a se aproximar de US$ 1,05 por libra-peso, mas o câmbio e dados de exportação também contribuíram.

O vencimento março/19 encerrou o dia com queda de 280 pontos, a 102,35 cents/lb e o maio/19 teve recuo de 270 pontos, cotado a 105,60 cents/lb. Já o contrato julho/19 registrou 108,35 cents/lb com desvalorização de 265 pontos, enquanto que o setembro/19 registrou 111,05 cents/lb e 260 pontos de perdas.

O mercado do arábica já iniciou o dia em baixa em acomodação ante a alta registrada na última segunda-feira. As cotações demonstraram fraqueza depois de voltarem a se aproximar de US$ 1,05/lb no vencimento referência de mercado, ocasionando movimentações técnicas baixistas. O dólar também contribuiu para a baixa.

No acumulado da semana passada, o mercado do arábica também registrou queda. A moeda estrangeira encerrou a sessão desta terça-feira com leve alta de 0,05%, a R$ 3,9207 na venda, mas chegou a avançar mais em parte do dia. A divisa mais valorizada em relação ao real tende a encorajar as exportações da commodity.

"O Real brasileiro voltando a trabalhar acima de 3,90 causa desconforto para quem cogita montar uma estratégia de alta", disse em relatório o analista e diretor da Comexim nos Estados Unidos, Rodrigo Costa. Tecnicamente, os fundos se animam em montar uma posição vendida diante de tamanha fraqueza do real.

O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) reportou no dia que as exportações do grão em novembro totalizaram 3,68 milhões de sacas de 60 kg. O volume foi 24,4% superior ao total de sacas exportado no mesmo mês de 2017, quando o país exportou 2,96 milhões de sacas. A receita cambial chegou a US$ 485 milhões.

Produtores no Brasil seguem atentos com as condições do tempo, com relatos de mais de uma florada e tempo seco. "As chuvas deram uma trégua agora, mas não dá para reverter o cenário já consolidado. Inclusive, esse fator pode afetar o volume total colhido nesta temporada", disse o cafeicultor Alexandre Maroti em entrevista ao Notícias Agrícolas.

Mercado interno

Os negócios no Brasil seguem de forma isolada e perderam ainda mais ritmo depois dos recentes feriados externos e no país. A questão são os baixos preços. "Quando finalmente tiveram uma boa safra, com a qual contavam recuperar parte dos prejuízos de três anos seguidos de seca sobre seus cafezais, sofrem com a queda do preço do café de um lado e forte subida dos custos de produção do outro", noticiou o Escritório Carvalhaes.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) com saca a R$ 460,00 - estável. A maior oscilação foi registrada em Varginha(MG) com recuo de 3,37% e saca a R$ 430,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (MG) com saca a R$ 430,00 e queda de 3,37%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças verificadas.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 442,00 e estabilidade. A maior oscilação ocorreu em Franca (SP) com recuo de 2,30% e saca a R$ 425,00.

Na segunda-feira (10), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 427,61 e estabilidade.

Fonte: Notícias Agrícolas

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