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Café: Cotações do arábica avançam em NY nesta manhã de 5ª feira em ajustes técnicos

Por volta das 09h36 (horário de Brasília), o vencimento julho/19 tinha alta de 135 pontos, a 94,85 cents/lb. Já o setembro/19 avançava 130 pontos, a 97,10 cents/lb e o dezembro/19 tinha valorização de 125 pontos, a 100,55 cents/lb


Publicado em: 24/05/2019 às 10:30hs

Café: Cotações do arábica avançam em NY nesta manhã de 5ª feira em ajustes técnicos

As cotações futuras do café arábica operam com alta de mais de 100 pontos nesta manhã de quinta-feira (24) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado realiza ajustes técnicos depois de cair na véspera acompanhando a safra brasileira.

Por volta das 09h36 (horário de Brasília), o vencimento julho/19 tinha alta de 135 pontos, a 94,85 cents/lb. Já o setembro/19 avançava 130 pontos, a 97,10 cents/lb e o dezembro/19 tinha valorização de 125 pontos, a 100,55 cents/lb.

No Brasil, no último fechamento, o tipo 6 duro era negociado a R$ 405,00 a saca de 60 kg em Guaxupé (MG) e em Poços de Caldas (MG) estavam valendo R$ 389,00.

Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Café: Preocupações com safra brasileira voltam a pesar e NY sobe nesta 5ª feira

As cotações futuras do café arábica encerraram a sessão desta quinta-feira (23) com alta de cerca de 150 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado oscilou dos dois lados da tabela com atenção ao câmbio, movimentos técnicos e atenção para safra brasileira.

Os lotes com vencimento para julho/19 tiveram alta de 175 pontos, a 93,50 cents/lb e o setembro/19 subiu 165 pontos, a 95,80 cents/lb. O dezembro/19 fechou o dia com ganhos de 165 pontos, a 99,30 cents/lb e o março/20 registrou 102,75 cents/lb e 165 pontos positivos.

Depois de recuar 100 pontos na véspera, o mercado do arábica na ICE também trabalhou durante a maior parte desta quinta-feira do lado vermelho da tabela. Os futuros oscilaram entre 90,25 cents/lb e 94,00 cents/lb, de acordo com o site de cotações Investing.

O site internacional Barchart destaca que no fim dos trabalhos movimentações técnicas passaram a ser vistas no terminal externo com informações de que a chuva e frio poderiam impactar a safra 2019/20 do Brasil, maior produtor e exportador da commodity no mundo.

"Os preços do café reagiram nesta quinta-feira ante as perdas recentes e o julho/19 fechou no maior patamar em três semanas com coberturas de posições dos fundos por preocupação de que a chuva forte possa atrapalhar a colheita e secagem do café no Brasil", informou o Barchart.

O vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville, havia adiantado em informativo que operadores externos estavam atentos com a safra brasileira. "As previsões apontam que vai ficar frio, mas que o café não está ameaçado, embora alguns acreditem em geadas", disse.

Os futuros do arábica chegaram a cair no dia com o câmbio e informações da oferta. Um adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) revelou que a safra 2019/20 do Brasil poderia alcançar 59,3 milhões de sacas de 60 kg. Números acima dos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento).

A produção de café arábica na temporada pode apresentar baixa de 15%, para 41 milhões de sacas, enquanto que a safra de robusta deve totalizar 18,3 milhões de sacas, com um avanço de 1,7 milhão de sacas.

A colheita brasileira segue ocorrendo pelo país, apesar das chuvas. A consultoria Safras & Mercado divulgou nesta quinta-feira que a colheita do café no Brasil atingiu 16% até o dia 21 de maio. Um avanço de seis pontos percentuais de uma semana para a outra.

Mercado interno

O destaque do mercado interno são os picos de alta em determinadas praças de comercialização acompanhando o dólar e as cotações na Bolsa de Nova York, favorecendo maiores volumes de negociação nos últimos dias pelo país.

De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), esse cenário se aliou com a necessidade de produtores em fazer caixa para realização da colheita e negócios ocorreram tanto no spot quanto para entrega futura (em 2020 e 2021).

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Guaxupé (MG) com saca a R$ 433,00 e alta de 1,64%. A maior oscilação no dia ocorreu em Lajinha (MG) com alta de 2,63% e saca a R$ 390,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Poços de Caldas (MG) com saca a R$ 399,00 e alta de 1,27%. Foi o maior valor de negociação dentre as praças no dia.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 405,00 e alta de 1,76%. Foi a maior variação dentre as praças no dia.

Na quarta-feira (22), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 388,47 e queda de 0,23%.

Fonte: Notícias Agrícolas

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