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CAFÉ: Após quedas expressivas, Bolsa de NY inicia 3ª com leves altas

Após encerrar a última sessão com quedas de até 345 pontos, o mercado futuro do café arábica iniciou a terça-feira (12) com altas de até 45 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Future US)


Publicado em: 12/11/2019 às 10:35hs

CAFÉ: Após quedas expressivas, Bolsa de NY inicia 3ª com leves altas

Por volta das 9h10 (horário de Brasília) o contrato com vencimento em dezembro/19 registrava alta de 45 pontos e era negociado a 106,40 cents/lpb, março/20 subia 35 pontos, por 109,75, maio/20 tinha elevação de 45 pontos, sendo negociado a 112,20 cents/lpb e julho/20 aumentava 45 pontos e era negociado a 114,40 cents/lpb.

Para Eduardo Carvalhaes, analista de mercado do do Escritório Carvalhaes, os números expressivos podem ter sido ocasionados por dois motivos. O primeiro e mais provável, segundo Eduardo, seria um movimento natural na Bolsa após semanas seguidas de alta.

"Foram várias semanas de alta e em uma certa altura o mercado dá uma respirada ou seja, quem só opera com bolsa e não está no mercado físico, acumula um certo ganho em quatro semanas seguidas e acontece isso", afirma.

Mercado Interno

Com as baixas em Nova York, o mercado interno no Brasil também registrou algumas quedas. "Em um dia como hoje ele veio firme até sexta-feira, veio tendo negócios, mas a gente notava que mesmo assim tem muito produtor só disposto a vender do início do ano pra frente porque a safra dele foi pequena e os preços ruins. Isso tem sido normal durante esse ano inteiro", afirma o especialista.

O tipo 6 duro registrou baixa de 3,36% em Guaxupé/MG, por R$ 460,00. Em Varginha/MG a queda foi de 5,15% e estabeleceu valor em R$ 460,00. Franca/SP teve baixa de 2,08%, por R$ 470,00.

Veja como fechou o mercado na segunda-feira (11)

Café: Após semanas de altas, Bolsa de NY encerra sessão com queda de até 345 pts

O mercado interno no Brasil também registrou algumas baixas

Após quatro semanas de altas, o mercado futuro do café arábica encerrou a sessão desta segunda-feira (11) com quedas expressivas, de até 345 pontos, na Bolsa de Nova York (ICE Future US).

O contrato com vencimento em dezembro/19 teve baixa de 345 pontos e encerrou as negociações por 106 cents/lpb, março/20 caiu 340 pontos, por 109,45 cents/lpb, maio/20 teve queda de 345 pontos, por 111,75 cents/lpb e julho/20 registrou baixa de 345 pontos e encerrou as cotações por 113,95 cents/lpb.

Para Eduardo Carvalhaes, analista de mercado do do Escritório Carvalhaes, os números expressivos podem ter sido ocasionados por dois motivos. O primeiro e mais provável, segundo Eduardo, seria um movimento natural na Bolsa após semanas seguidas de alta.

"Foram várias semanas de alta e em uma certa altura o mercado dá uma respirada ou seja, quem só opera com bolsa e não está no mercado físico, acumula um certo ganho em quatro semanas seguidas e acontece isso", afirma.

Segundo o analista, também há rumores no mercado de que as quedas tendem a acontecer de agora em diante, porque as altas para esse ano já teriam sido suficientes e que altas expressivas voltem acontecer apenas em 2020.

A previsão de tempo para áreas produtoras do café continua em pauta, segundo o analista. Segundo Eduardo, dados da Somar Meteorologia destacam que nas próximas duas semanas comece a chover regularmente nas lavouras. "Agora nós temos que acompanhar os próximos dias e ver o que de fato vai acontecer", afirma.

O dólar que iniciou a sessão desta segunda em alta, encerrou o dia com queda de 0,61% e cotado a R$ 4,413 na venda. O dólar mais baixo em relação ao real tende a desencorajar as exportações. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.

Mercado Interno

Com as baixas em Nova York, o mercado interno no Brasil também registrou algumas baixas. "Em um dia como hoje ele veio firme até sexta-feira, veio tendo negócios, mas a gente notava que mesmo assim tem muito produtor só disposto a vender do início do ano pra frente porque a safra dele foi pequena e os preços ruins. Isso tem sido normal durante esse ano inteiro", afirma o especialista.

Eduardo destaca ainda que os produtores não estão vendo lucros com os preços praticados pelo mercado. "O produtor vende café para pagar conta, porque ele tem os compromissos. Você não vê um produtor vender café para aplicar dinheiro, por exemplo", destaca.

O tipo 4/5 teve alta de 3,33% em Varginha/MG e encerrou o dia por R$ 465,00. Em Poços de Caldas/MG a baixa foi de 1,06%, por R$ 465,00. Franca/SP teve baixa de 2,04% e valor estabelecido em R$ 480,00.

O tipo 6 duro registrou baixa de 3,36% em Guaxupé/MG, por R$ 460,00. Em Varginha/MG a baixa foi de 5,15% e estabeleceu valor em R$ 460,00. Franca/SP teve baixa de 2,08%, por R$ 470,00.

O tipo cereja descascado também registrou baixas em várias praças do país. Em Guaxupé/MG a baixa foi de 2,69%, por R$ 506,00. Poços de Caldas/MG registrou queda de 0,97% e estabeleceu valor por R$ 510,00. Patrocínio/MG teve baixa de 2,83%, por R$ 515,00.

Fonte: Notícias Agrícolas

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