Biotecnologia

Biotecnologia pode salvar as plantas da extinção

Três plantas são extintas por ano desde 1900


Publicado em: 24/06/2019 às 12:40hs

Biotecnologia pode salvar as plantas da extinção

A biotecnologia é um dos fatores fundamentais na preservação da diversidade das plantas, podendo até salvá-las de um eminente perigo de extinção. Foi isso que afirmou a diretora executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), a doutora em biologia Adriana Brondani.

Ela analisou um estudo, publicado em junho de 2019 pela revista Nature Ecology & Evolution, que revela riscos alarmantes de extinção para algumas espécies vegetais. De acordo com a publicação, praticamente três espécies de plantas produtoras de sementes foram extintas por ano desde 1900.

“Precisamos lançar mão de inovações como a biotecnologia para produzirmos mais alimento por área e para dar às plantas as características genéticas necessárias para que se desenvolvam nesse cenário adverso”, afirma a diretora executiva.

O CIB informou que “o trabalho deriva de um banco de dados compilado pelo botânico Rafaël Govaerts no Royal Botanic Gardens, Kew, em Londres. Govaerts iniciou a catalogação em 1988 para rastrear os status de todas as espécies de plantas conhecidas. A equipe descobriu que cerca de 1.234 espécies haviam sido extintas desde a publicação do compêndio de espécies de plantas de Carl Linnaeus, Species Plantarum, em 1753”.

Nesse cenário, os pesquisadores do mundo todo já estão utilizando a biotecnologia para “salvar” algumas espécies importantes para a economia e para a biodiversidade, como o lúpulo, que é utilizado na fabricação da cerveja e está sofrendo uma diminuição de sua existência em vários países. No Estados Unidos, no entanto, estão sendo utilizadas leveduras transgênicas na cerveja, para se evitar o uso da planta.

Outro alimento importante é a banana, que está perto de sua extinção. Segundo Adriana, “é possível aumentar a variabilidade genética da banana por meio do desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas”.

Fonte: Agrolink

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