Resultados de estudos desenvolvidos em parceria com o Departamento de Reprodução Animal da FMVZ / USP serão apresentados durante a 32ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE), em Florianópolis

A suplementação estratégica de vitaminas e minerais durante o período pré IATF tem sido associada à melhoria do desempenho reprodutivo em vacas de corte e leite. Entretanto, registra-se em grande parte do Brasil carência de micronutrientes como Selênio, Manganês Zinco e Cobre e vitaminas como Retinol (A) e Tocoferol (E), que são micro minerais e vitaminas essenciais a atividades antioxidativas, que podem contribuir com melhoria da fertilidade nas vacas. A suplementação mineral injetável é uma opção viável para atender a necessidade desses micronutrientes, principalmente em períodos de maior demanda.

Estudos desenvolvidos pela Biogénesis Bagó em parceria com o Departamento de Reprodução Animal da FMVZ / USP mostrou que em vacas de corte, a taxa de prenhez na IATF no diagnóstico de prenhez (DG) tanto aos 30 dias como aos 60 dias foram superiores no grupo tratado com suplementação mineral injetável. Adicionalmente, foi observado que as vacas do grupo tratado tiveram um maior diâmetro folicular no momento da IATF, com uma menor variação. Foi o que comprovou o estudo feito com mais de 700 vacas Nelore e Tabapuã, submetidas à IATF na estação de monta, conduzido no setor de bovinos de corte do campus administrativos da USP, em Pirassununga (SP). Os animais que receberam suplementação injetável, contendo vitaminas (A e E) e micro minerais (Cobre, Zinco, Manganês e Selênio), tiveram a taxa de prenhez aumentada em 10,59% no DG30 e 11,13% no DG60 em relação aos animais que não receberam a suplementação.

Outro projeto desenvolvido em parceria com o VRA/FMVZ/USP foi a suplementação injetável em vacas de leite durante o período de transição. Foi feito um estudo com 372 vacas holandesas, em período de transição, em duas fazendas comerciais, na região de Castro (PR). Os animais que receberam suplementação injetável, contendo vitaminas (A e E) e micro minerais (Cobre, Zinco, Manganês e Selênio) tiveram menor porcentagem de claudicação, retenção de placenta, metrite e mastite. Além disso, tiveram um aumento na ciclicidade, crescimento da taxa de prenhez aos 30 dias em 21.13% e aos 60 dias em 25,24%, como também da produção de leite, com média de 4,3kg de leite/dia.

Esses entre outros trabalhos serão apresentados pela equipe da Biogénesis Bagó durante a XXXII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões - SBTE, que ocorre entre os dias 16 e 19 de agosto, no Costão do Santinho, em Florianópolis/SC.

“O uso da suplementação injetável de micro minerais e vitaminas contribui com a sanidade, imunidade, reprodução e produção dos animais submetidos. Por isso, a utilização de suplementação vitamínica e mineral estratégica é crucial tanto em gado de corte como de leite pré IATF, na estação de monta e no período de transição em vacas secas de leite”, afirma o médico veterinário Reuel Gonçalves, Gerente de Serviços Técnicos da Biogénesis Bagó.

Segundo Gonçalves, o período de reprodução é considerado crítico, pois há um aumento do estresse dos animais e consequentemente da concentração plasmática de substâncias oxidativas (radicais livres) que interferem no processo produtivo, reprodutivo e imunológico nas vacas. “Portanto, a suplementação estratégica com Kit Adaptador® MIN e Adaptador® VIT, da Biogénesis Bagó, é eficiente e economicamente viável na melhoria da sanidade e dos resultados em programas de IATF de bovinos de corte e leite, principalmente por auxiliar na melhoria da ciclicidade dos animais, além de sua sanidade”, aponta o veterinário.

Mais informações: http://www.biogenesisbago.com/br