Arroz

Ásia se movimenta na modernização do arroz

No ano passado, a China foi o maior importador de arroz do mundo


Publicado em: 30/11/2018 às 16:40hs

Ásia se movimenta na modernização do arroz

O Instituto Internacional de Pesquisa de Arroz (IRRI) firmou no mês passado um acordo com o Global Crop Diversity Trust para fornecer financiamento permanente para a conservação e o compartilhamento de 136.000 variedades da planta. Atualmente, o arroz alimenta mais de 3,5 bilhões de pessoas por dia ao redor do mundo.

O diretor-geral do IRRI, Matthew Morell, diz que o inestimável banco de genes do instituto se tornou parte fundamental dos esforços globais para tornar o arroz mais resiliente, sustentável e equitativo, em um momento em que o impacto da mudança climática supera os efeitos positivos da fertilização com CO2. Na província chinesa de Shandong, norte de Xangai, por exemplo, os cientistas afirmam ter sucesso inicial em um plano para cultivar arroz em 20 milhões de hectares de planícies de maré e solo salino-alcalino.

Segundo Morell, esse avanço poderia alimentar 80% da população de Shandong, ou 10% dos 840 milhões de chineses que dependem do arroz como base. Evitando a controvérsia associada ao arroz geneticamente modificado, os cientistas vêm tentando cultivar o grão em água salobra desde os anos 70. Mas foi só agora que eles conseguiram variedades que geram uma quantidade comercialmente viável de 4,5 a 9 toneladas por hectare.

No ano passado, a China foi o maior importador de arroz do mundo, com 5,1 milhões de toneladas, à frente da Nigéria (3,3 milhões), das Filipinas (1,9 milhão), do Irã e da Indonésia (1,7 milhão). A Índia, por comparação, foi o maior exportador de arroz, seguida pela Tailândia, Estados Unidos, Paquistão e Vietnã.

Fonte: Agrolink

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