A quinta-feira (21) começa com os preços futuros do milho operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,29% negativo e 0,93% positivo por volta das 09h00 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à R$ 87,25 com queda de 0,29%, o maio/21 valia R$ 84,28 com valorização de 0,93%, o julho/21 era negociado por R$ 76,00 com estabilidade e o setembro/21 tinha valor de R$ 74,00 com alta de 0,34%.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também recuperou força nesta quinta-feira e abriu o dia subindo para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 3,50 e 6,50 pontos por volta das 08h56 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,28 com valorização de 6,50 pontos, o maio/21 valia US$ 5,30 com elevação de 6,50 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,25 com ganho de 6,00 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,75 com alta de 3,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os preços despencaram ontem devido à realização de lucros e à especulação de que as chuvas na América do Sul darão às safras o tão necessário gole de água. Porém, expectativas de melhora da demanda global estimularam os futuros hoje.

A China perdeu cerca de metade de sua população de suínos para Peste Suína Africana, que proliferou em agosto de 2018, e desde então demandou muitos grãos para recompor seus planteis. “Se a tendência atual de crescimento de suínos continuar, apoiada por um processo constante de consolidação da indústria de suínos e medidas de biossegurança, a capacidade de produção de suínos da China provavelmente alcançará 100% do nível pré-ASF em junho de 2021", afirmou a S&P Global Platts com base em dados do Ministério da Agricultura da China.