Culturas Florestais

ABNC e Croplife debatem sobre a bioeconomia e expansão da produção de nozes e castanhas

No evento, serão apresentadas informações sobre a evolução das nozes e castanhas no Brasil, perspectivas do setor privado sobre as negociações internacionais para essas culturas, além da importância deste alimento no fortalecimento da imunidade, especialmente no contexto da pandemia provocada pelo Covid-19


Publicado em: 29/07/2020 às 13:30hs

ABNC e Croplife debatem sobre a bioeconomia e expansão da produção de nozes e castanhas

A Associação Brasileira de Nozes, Castanhas e Frutas Secas (ABNC), realiza nesta quinta-feira (30/7), às 10h, a webinar "Destravando a Bioeconomia de nozes e castanhas - Expansão da produção e conquista de novos mercados". O encontro terá como palestrante principal, o presidente da CropLife Brasil, Christian Lohbauer. No evento, serão apresentadas informações sobre a evolução das nozes e castanhas no Brasil, perspectivas do setor privado sobre as negociações internacionais para essas culturas, além da importância deste alimento no fortalecimento da imunidade, especialmente no contexto da pandemia provocada pelo Covid-19. 

A reunião será presidida por José Eduardo Mendes Camargo, presidente da ABNC e diretor do departamento de divisão de Nozes e Castanhas do departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp. "É importante conhecermos bem os principais desafios, como, por exemplo, os detalhes dos tratados internacionais. Estamos realizando um levantamento junto aos países para entender quais são as barreiras que existem para o nosso produto ganhar cada vez mais mercado. Não basta termos a qualidade, precisamos estar unidos para superarmos as barreiras de expansão", enfatiza Camargo. 

No Brasil, a Castanha do Pará é produzida na região Norte do país, Castanha de Caju, no Nordeste, Castanha de Baru, no Centro-Oeste, noz Pecã, no Sul, e noz Macadâmia, no Sudeste. Enquanto o Brasil ainda está em processo de desenvolvimento no cultivo dessa cultura, a China e os EUA experimentaram, entre 2016 e 2017, o maior crescimento da produção de nozes em relação à média dos últimos dez anos; 96% e 41%, respectivamente, segundos dados do International Nut and Died Fruit Council (INC). 

Nos últimos 10 anos, o consumo das Nozes e Castanhas deixou de ser um produto apenas Natalino, pois já faz parte da dieta do dia-a-dia de muitas pessoas pela praticidade, qualidade nutritiva e sabor. Já as processadoras de nozes, por sua vez, criaram novos usos para o produto, como leite, azeite, além de ingredientes em barras, sorvetes, pães e chocolates. O Brasil exportou 21 mil toneladas de nozes e castanhas em 2018, com receita de cerca de US﹩ 200 milhões. Em relação a igual período de 2017, os embarques aumentaram 41% em volume e cresceram 78% em volume de receita. 

O evento conta ainda com representantes da cadeia que também vão falar sobre os benefícios das nozes para a saúde, nutrição e cases de mercado. Para participar é só se inscrever no link.

Serviço: 

Destravando a Bioeconomia de nozes e castanhas - Expansão da produção e conquista de novos mercados 

  • Data: 30 de julho 
  • Horário: 10h às 12h