A subsidiária brasileira da Anheuser Busch InBev obteve 1,27 bilhão de reais entre abril e junho, de acordo com o balanço, cerca de 51,4% na comparação anual, medidas de isolamento social alteradas como dinâmicas de consumo de bebidas.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recuou 28,6% para 3,35 bilhões de reais, com uma margem Ebitda ajustada caindo para 28,8% ante 38,6% no segundo trimestre de 2019.

"O impacto total da pandemia do Covid-19 em nossos resultados futuros permanece incerto", disse a Ambev no comunicado.

Um fabricante de bebidas citou expectativa de recuperação operacional mais lenta em função de alterações no mix de embalagens e canais de vendas, além de contínuas pressões de custo atreladas à desvalorização cambial e o impacto da crise na renda das famílias.

No segundo trimestre, uma receita líquida coletou 4,4% ao ano, por 11,6 bilhões de reais, enquanto os volumes caíram 9,2% para 33,5 milhões de hectolitros.

Já é o total de produtos vendidos alcançados 5,8 bilhões de reais, alta de 16,9% em um ano, puxado pela inflação na Argentina, oscilações cambiais desfavoráveis ​​e mudanças no mix de embalagens.

A linha de despesas financeiras subiu quase 40% sem período, enquanto os gastos gerais, com vendas e administrativos subiram apenas 1%.

Uma AmBev, que possui uma participação da AB InBev em 61,9%, está presente em 16 países nas Américas, incluindo Canadá e Argentina.

As ações da Ambev negociadas na bolsa paulista retornam mais de 18% até agora em 2020, após alta de 24,6% em 2019.