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Brasil é destaque internacional no segmento de cultivo protegido

Na América do Sul, País encabeça a produção em estufas, com ênfase no consumo interno


Publicado em: 08/03/2021 às 14:00hs

Brasil é destaque internacional no segmento de cultivo protegido

A técnica de cultivo protegido, que utiliza estufas projetadas especialmente para atender às demandas de cada espécie a ser produzida, tem se expandido no Brasil. Cada vez mais produtores têm aproveitado os benefícios dessa forma de cultivar vegetais em escala comercial, e a situação econômica do país favorece essa adesão. O Brasil já é líder em cultivo protegido na América do Sul, mas pode crescer ainda mais.

Segundo Guga Rios, gerente comercial da Tropical Estufas, empresa especializada em cultivo protegido, um dos fatores que alavancam o uso de estufas no Brasil é a estabilidade do agronegócio, que propicia diversificação e busca por inovação. “Ficou visível que o setor foi o único que não parou por conta da pandemia do novo coronavírus, portanto o investimento na área se manteve”, explica.

Além disso, a alta do dólar faz o custo dos insumos aumentarem, enquanto o custo que é repassado para o produtor final não se alterou. Assim o produtor ganha no giro e na diminuição de perdas. “No ambiente protegido é possível otimizar o uso de insumos e reduzir desperdícios na produção”, analisa o gerente comercial da Tropical Estufas.

O Brasil ocupa papel de destaque no uso de estufas no agronegócio, com produtores em todo o território adotando o cultivo protegido. Mas ainda que seja líder nessa área na América do Sul, a produção em estufas ainda está atrelada ao consumo interno, com exceção de produtos como morangos e flores. Logo, ainda há espaço para o cultivo protegido expandir. “Já na América do Norte, o México se sobressai. Por ter uma mão de obra barata, o país exporta sua produção para os EUA em grande volume, tendo praticamente uma garantia de produção”, diz Guga Rios.

O gerente comercial acredita que em 2021 o cultivo de tomates e pimentões continuará a alavancar a produção em ambientes protegidos. “O preço do tomate vem reagindo e o pimentão colorido, por sua vez, manteve um preço entre estável e bom”, analisa. Guga Rios aponta, no entanto, que as culturas de ciclos rápidos sofrem mais pelos preços oferecidos nos Ceasas, pois as margens ficam pressionadas pela alta do dólar.

O gerente comercial afirma que em 2021 a Tropical Estufas irá intensificar o suporte técnico ao cliente, para ajudá-lo a produzir melhor e com custos mais baixos. “Estaremos próximos do produtor de forma online e presencial, com conteúdos semanais em nossas mídias sociais, com nosso orientador técnico agrícola tirando dúvidas sobre manejo, gestão, estrutura, insumos, entre outros”, explica. A empresa também fortalecerá seu time comercial para levar um atendimento com cada vez mais excelência para os clientes.

A Tropical Estufas planeja ainda lançar novas lojas físicas em locais estratégicos, além de instaurar na loja virtual um sistema de embarque em até 48 horas para todo Brasil e América do Sul. “Queremos vendedores técnicos locais nos polos produtores com execução de projeto em até 24horas em todo Brasil, América do Sul e África”, pontua Guga Rio. Para mais informações, acesse.

Fonte: Ação Estratégica Comunicação

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