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Carne de frango: no mix exportado em 2020, só a carne salgada registrou aumento de volume

Entre os quatro principais itens de carne de frango exportados pelo Brasil no ano passado, apenas a carne salgada registrou aumento de volume


Publicado em: 22/01/2021 às 11:45hs

Carne de frango: no mix exportado em 2020, só a carne salgada registrou aumento de volume

Entre os quatro principais itens de carne de frango exportados pelo Brasil no ano passado, apenas a carne salgada registrou aumento de volume. Mas como correspondeu a apenas 3,23% do total exportado e o incremento no volume ficou aquém de 5%, não impediu a queda de 1,19% no total embarcado em 2020.

Naturalmente, esse índice de redução teria sido maior não fosse a quase estabilidade do principal item exportado – os cortes de frango, correspondentes a quase 69% do volume total. Eles recuaram menos de meio por cento e corresponderam, em valores absolutos, a uma redução de pouco mais de 11 mil toneladas em relação a 2019.

Sob este último aspecto, a maior queda em valores absolutos foi a do frango inteiro, que respondeu por perto de 26% do volume total exportado. Seus embarques sofreram redução de 3,67%, índice que correspondeu a uma redução de pouco mais de 40 mil toneladas no ano.

Por fim, os industrializados de carne de frango apresentaram redução de volume de quase 4%. Mas como representam apenas 2,23% do mix exportado, a queda de volume foi pouco representativa, de pouco mais de 3,6 mil toneladas.

No tocante aos preços, os quatro itens enfrentaram retração, em índices que variaram entre 5,94% (industrializados) e 15,20% (carne salgada). Mas o que mais pesou na balança foi a queda de quase 15% no preço dos cortes. Em decorrência, a receita cambial desse item retrocedeu na mesma proporção, correspondendo a uma redução de faturamento superior a US$720 milhões.

Tal valor correspondeu a, praticamente, 74% da queda observada na receita cambial, que retrocedeu perto de US$1 bilhão. Nesse total, a participação do frango inteiro foi de 20%, ficando os restantes 6% distribuídos quase equitativamente entre industrializados e carne salgada.

Fonte: AviSite

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