O projeto de batata geneticamente modificada na Nigéria completou seu primeiro ano de testes confinados em locais específicos, e os resultados preliminares mostram uma notável vantagem de rendimento em comparação com as variedades convencionais cultivadas no país. Os testes foram realizados em três locais: Kuru e Bokkos em Plateau, e Kusuku em Taraba.

De acordo com Alex Abutu, oficial de comunicações (África Ocidental e Central) da Fundação Africana de Tecnologia Agrícola (AATF), as batatas transgênicas demonstraram uma vantagem de rendimento consistente de mais de 300%, quando comparadas à variedade convencional de melhor desempenho no país, especialmente quando nenhum fungicida foi aplicado.

Os testes fazem parte do Feed the Future Global Biotechnology Potato Partnership (GBPP), um projeto coordenado pela Michigan State University, com duração de cinco anos. O foco é a comercialização de batatas resistentes à requeima, adaptadas às preferências dos agricultores nos mencionados países.