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Projeto que propõe chip em vacas para melhorar produção leiteira vence o Hackathon Inova Agro

Para transformar as ideias em negócios, os nove finalistas serão acompanhados em programa de pré-aceleração


Publicado em: 12/05/2023 às 13:40hs

Projeto que propõe chip em vacas para melhorar produção leiteira vence o Hackathon Inova Agro

A quarta edição do Hackathon Inova Agro, realizado pelo Sebrae/PR e Sociedade Rural de Maringá (SRM), teve como vencedora a equipe Smart Bov, que sugeriu a implantação de um chip no rúmen, um compartimento do estômago de bovinos, para monitorar e administrar a saúde dos animais, visando à qualidade da produção de leite. O resultado foi revelado na última sexta-feira (5), após as apresentações de nove equipes finalistas para a banca julgadora.

Parte da programação oficinal Expoingá 2023, o hackathon, uma maratona de criação de soluções, desafiou participantes a proporem e a desenvolverem soluções para a pecuária leiteira. Ao todo, foram 170 inscritos, que se dividiram em 31 equipes. Nos dois primeiros dias de evento (3 e 4), os grupos se reuniram na sede da Regional do Sebrae/PR, em Maringá, para montar a proposta. As apresentações dos finalistas e a premiação para os vencedores ocorreram no Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro.

“Ficamos oito horas pensando em uma proposta para melhorar a saúde do gado e, então, fomos estruturar o projeto, que é um aplicativo que verifica o estado de saúde da vaca e a qualidade do leite, com informações obtidas por meio de um chip introduzido no rúmen, uma parte do estômago, de cada animal”, explica Vinicius da Silva, membro da equipe vitoriosa junto a Enzo Seiti Koyama, Daniel Andrade Mendonça e Marcos Vieira Ferrari, todos alunos do primeiro semestre de Engenharia de Software.

Em segundo lugar, ficou o projeto Ensineo, que sugeriu um sistema de inteligência artificial para monitorar as rotinas dos trabalhadores responsáveis pelo manejo do rebanho. A terceira colocada foi a Cowtech, que propôs um sistema de análise corporal do animal para detectar patologias.

Como critérios de avaliação, a banca julgadora considerou o “problema evidenciado”, o “potencial da ideia” e o “grau de inovação”. O primeiro lugar recebeu um prêmio de R$ 3 mil; o segundo, R$ 2 mil; e o terceiro colocado, R$ 1 mil.

Segundo a consultora do Sebrae/PR, Beatriz Poletto, a ação objetiva despertar o empreendedorismo, além de revelar ideias, inovação e tecnologia, por isso, terá continuidade com a acompanhamento das nove equipes finalistas em um programa de pré-aceleração.

“Queremos fomentar o empreendedorismo para que os participantes desenvolvam os seus negócios. O Sebrae se mantém disposto a apoiá-los, acompanhá-los para que tirem as ideias do papel e se tornem empreendedores, contribuindo para o desenvolvimento do agro”, comenta Beatriz.

O presidente da Sociedade Rural Jovem, Alcides Goelzer de Araújo Vargas e Pinto, destaca que um dos setores do agronegócio com mais potencial para o desenvolvimento é a bovinocultura leiteira, por esse motivo foi o tema desta edição da maratona.

“Com a tecnologia aliada do homem, queremos maximizar a produção leiteira. E acreditamos que eventos como o de criação de soluções são um caminho importante para o surgimento de inovações no setor”, ressalta o presidente da instituição.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sebrae/PR

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