Crédito Rural

Itaú BBA lança mais uma linha de financiamento de práticas ESG no agro e desembolsa R$ 80 milhões para o Grupo Roncador

A nova modalidade tem como objetivo incentivar o desenvolvimento de práticas sustentáveis, contribuindo com o crescimento de uma agricultura de baixa emissão de carbono


Publicado em: 23/04/2024 às 16:00hs

Itaú BBA lança mais uma linha de financiamento de práticas ESG no agro e desembolsa R$ 80 milhões para o Grupo Roncador

O Itaú BBA financiou por meio de uma Cédula de Produto Rural (CPR) “Cobertura” emitida pelo Grupo Roncador, considerado um dos principais grupos agropecuários do Brasil, o valor de R$ 80 milhões. A modalidade, que compõe a prateleira de produtos ESG Agro do Itaú BBA, se destina ao financiamento de culturas anuais, cobrindo despesas normais do ciclo produtivo, e tem como critério a adoção do cultivo de cobertura no período da entressafra. 

A linha exige que o cliente comprove a adoção de cobertura viva na entressafra em uma área equivalente a pelo menos 25% da área financiada. O monitoramento é realizado por imagens de satélite e a comprovação pode considerar o período de entressafra anterior ou posterior à safra que está sendo financiada. Dessa forma, a linha reconhece tanto uma boa prática muitas vezes já adotada em parcelas até maiores do que a mínima exigida, como estimula aqueles que ainda não a adotam.

O plantio “direto na palha”, sem o revolvimento do solo, é uma prática comum entre os produtores brasileiros, mas o plantio de uma cobertura na entressafra nem sempre é adotado. Tal prática compõe o Sistema de Plantio Direto (SPD) e tem diversos impactos positivos para as lavouras, dentre eles, a manutenção do carbono no solo e, consequentemente, a redução de emissões do sistema. “Através de uma linha simples, disponível tanto em CPR como em Crédito Rural, incentivamos a adoção de uma das principais práticas de agricultura regenerativa e associamos nosso crédito a uma atividade de menor emissão”, explica Pedro Fernandes, diretor de Agronegócio do Itaú BBA.

O Grupo Roncador integra pecuária e agricultura regenerativas de alta tecnologia e os benefícios podem ser vistos na melhoria constante do solo, na conservação da floresta, na diversidade da fauna, no aumento da produção de alimentos e na evolução do balanço de gases de efeito estufa (GEE). “A Terra é percebida como um organismo vivo do qual a humanidade faz parte e a fazenda como um organismo agrícola vivo que recebe o impacto positivo ou negativo das ações e decisões tomadas. Buscar o equilíbrio do sistema produtivo focando em três pilares: sustentabilidade econômica; sustentabilidade social e sustentabilidade ambiental é a nossa missão e acreditamos que criar modelos inovadores de financiamento para acelerar a transição de sistemas alimentares rumo à sustentabilidade seja essencial para o reequilíbrio do planeta e bem-estar da humanidade”, afirma Pelerson Dalla Vecchia, presidente do Grupo Roncador.

As modalidades ESG de Produtos Agro são parte da estratégia do Itaú BBA de apoiar a transição para uma agricultura de baixa emissão, incentivando boas práticas e provendo soluções escaláveis alinhadas ao compromisso institucional de reduzir emissões financiadas.  Atualmente, a prateleira de produtos ESG Agro do Itaú BBA conta com cinco modalidades temáticas: (1) Bioinsumos – Comercialização, (2) Bioinsumos – Uso, (3) Certificações, (4) Energia Solar, (5) Cobertura. Adicionalmente, a estratégia do banco contempla o apoio a programas que fomentam a adoção de boas práticas de produção e que contribuem com o desenvolvimento sustentável do setor. 

Para elegibilidade às linhas de produtos ESG Agro do Itaú BBA e manutenção das operações com classificação ESG, além dos critérios de cada modalidade, são considerados critérios socioambientais adicionais aos de operações convencionais do banco.

Desde 2021, conectado ao compromisso Net Zero, o banco tem construído uma agenda de produtos ESG para o Agro e se posicionado como banco apoiador da transição para uma economia de baixa emissão de gases de efeito estufa. A adoção das tecnologias e práticas de agricultura de baixa emissão resultam em ganhos expressivos de produtividade e resiliência dos sistemas, o que torna o processo ainda mais oportuno tanto do ponto de vista do produtor como do banco. 

Fonte: Itaú Unibanco

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