Enquanto em Minas Gerais os compradores estiveram mais ativos, estimulando suinocultores a reajustar os preços para cima, em outras regiões as cotações sofreram quedas, refletindo uma demanda enfraquecida.

Em relação à carne suína, apesar da queda nos preços das carcaças, especialistas consultados pelo Cepea observaram uma melhora nas vendas no final de abril. No entanto, a estabilidade do mercado de carne suína ainda é incerta, dependendo de fatores como exportações e consumo interno.

No campo das exportações, há uma notícia positiva. O volume de carne suína exportado nos primeiros 20 dias úteis de abril já supera o total embarcado no mês anterior, interrompendo a tendência de queda registrada desde fevereiro. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que foram enviadas 86,8 mil toneladas de carne suína in natura ao exterior na parcial de abril. Se esse ritmo se mantiver, o total pode chegar a 95,4 mil toneladas, o maior volume exportado até agora em 2024.

Essa variação nos preços do suíno vivo e o aumento nas exportações sugerem que o setor de suinocultura está passando por mudanças, com algumas regiões se beneficiando de uma demanda mais forte, enquanto outras lutam contra preços em queda. A evolução do mercado nas próximas semanas será fundamental para entender se essas tendências se consolidarão ou se haverá novos ajustes.