Confira os destaques:

Açúcar: Os preços médios do açúcar cristal branco no mercado spot do estado de São Paulo enfraqueceram ao longo de novembro devido à demanda doméstica fraca. A desvalorização foi mais evidente para o cristal tipo Icumsa 180, enquanto o cristal Icumsa 150 manteve-se firme devido às exportações aquecidas.

Algodão: Os preços do algodão em pluma registraram queda em novembro, tanto no mercado interno quanto externo. As expectativas de oferta global superando a demanda e a flexibilidade de alguns vendedores no Brasil contribuíram para essa tendência.

Arroz: Preocupações com baixos estoques, demanda externa e dificuldades na semeadura no Rio Grande do Sul mantiveram os preços do arroz em alta em novembro, atingindo o recorde nominal de R$ 120 por saca de 50 kg.

Boi: Os preços do boi gordo oscilaram ao longo de 2023, permanecendo abaixo dos valores do ano anterior. Todas as médias mensais de 2023 foram inferiores às de 2022, com a maior queda de 26% registrada em setembro.

Café: Em novembro, os preços do café foram impulsionados pelos impactos climáticos nas lavouras brasileiras e pelos menores estoques certificados da Bolsa de Nova York. A liquidez no mercado nacional esteve aquecida em alguns períodos.

Etanol: No período de entressafra em algumas unidades produtoras de São Paulo, os preços dos etanóis hidratado e anidro encerraram novembro em queda. A expectativa inicial de aumento da demanda não se concretizou.

Frango: Os preços dos produtos avícolas subiram na segunda quinzena de novembro, garantindo o quarto aumento consecutivo no preço médio mensal.

Milho: Os preços do milho avançaram pelo terceiro mês consecutivo em novembro, impulsionados pela retração de vendedores, preocupações com o clima e aumento das exportações.

Ovinos: Os preços do cordeiro vivo apresentaram direções distintas em novembro, com quedas notáveis na Bahia e Mato Grosso, influenciadas por diferentes fatores regionais.

Soja: A disputa por farelo de soja entre compradores domésticos e internacionais intensificou-se em novembro, impulsionando os preços domésticos do derivado.

Trigo: A colheita de trigo avançou no Brasil, mas a qualidade do cereal, especialmente no Sul, foi comprometida pelo excesso de chuvas. As cotações seguiram em alta devido à redução da disponibilidade interna.

• Leia mais sobre cada setor nas respectivas análises do Cepea.