Os três produtos têm peso expressivo para o resultado total e puxaram a projeção para baixo, segundo o Mapa. A queda prevista para a cana-de-açúcar é de 11,9%, da laranja, de 21,5%, e do milho, 12,2%. Também há perspectiva de retração para o arroz (-7,9%) e a uva (-30%).

O valor estimado para as lavouras é de R$ 346,1 bilhões, 5,7% menor que em 2017 e, o da pecuária, de R$ 169,8 bilhões, 4,1% inferior ao do ano passado.

Entre os produtos com perspectiva de crescimento do faturamento neste ano estão algodão, com aumento de 15,4%; café, alta de 3,6%; soja, incremento de 0,8% e trigo, que deve ter elevação de 48,9%. De acordo com o coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola, José Garcia Gasques, “esse grupo vem se beneficiando de preços mais elevados do que no ano passado, e simultaneamente de aumentos de produção.” Ele destaca a soja que, nos últimos cinco anos, tem apresentado valor da produção ascendente. A oleaginosa lidera a produção com R$ 120,4 bilhões, representando 34,7% do valor das lavouras.

Conforme destacou a Pasta, o valor da produção da pecuária deve recuar 4,1% em relação a 2017, afetado pelo desempenho desfavorável das carnes de frango e suína, bem como de leite e ovos. Na avaliação de Gasques, “todos esses produtos apresentam neste ano preços menores do que em 2017.”