O projeto entrou na pauta do Senado na última terça-feira (27), mas teve a votação adiada. A entidade afirmou que defende o cumprimento do Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar, estabelecido em decreto, em 2009. O texto determina áreas e regras para licenciamento de novas usinas, excluindo expansões em qualquer tipo de biomas sensíveis, como Amazônia e Pantanal, além de áreas de vegetação nativa. “A orientação tem garantido o reconhecimento da sustentabilidade da indústria sucroenergética no Brasil e no exterior”, afirmou a Unica em nota. Segundo o decreto, a cana pode ocupar, no máximo, 64 milhões de hectares das terras agricultáveis para a expansão sustentável. Deste total, a cultura ocupa 10 milhões, ou seja, 1,2%. “Portanto, a expansão da produção pode ser feita aumentando a área ou elevando a produtividade em harmonia com o meio ambiente”, afirma a entidade.