A garantia de abastecimento tem impedido uma reação dos preços futuros. A sessão de ontem foi a sétima consecutiva de desvalorização para o contrato dezembro. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o estoque ao final da temporada 2014/15 será de 196,4 milhões de toneladas, bem acima das 192,9 milhões de toneladas indicadas em agosto. Ainda em Chicago, os preços da soja recuaram com a previsão de que a área cultivada, de 32,7 milhões de hectares, segundo a Agência de Serviços Agrícolas (FSA), é quase 2% maior que a estimada em agosto.

A oleaginosa para novembro perdeu 0,88%, para US$ 9,8075/bushel, devolvendo ganhos da segunda-feira, quando investidores esperavam corte na projeção. A área semeada com milho também foi maior, mas compras técnicas sustentaram preços. O milho dezembro fechou a US$ 3,4375/bushel (0,22%).

Na Bolsa de Nova York, o café arábica registrou valorização, impulsionado pela estimativa de que a safra brasileira será 16,1% menor que a colheita da temporada passada. O contrato dezembro ganhou 1,67%, a 185,25 cents/lb. O algodão foi pressionado pelo início da colheita no EUA, e o contrato dezembro recuou 0,44%, para 65,55 cents/lb. O açúcar demerara perdeu 0,61%, a 16,71 cents/lb no contrato março.