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Termotécnica inova e lança caixa de abelhas em isopor®

Produto pode triplicar a produtividade e auxilia os apicultores na gestão do manejo


Publicado em: 28/07/2015 às 13:00hs

Termotécnica inova e lança caixa de abelhas em isopor®

MaisMel é uma nova opção de caixa de abelhas, disponível para o mercado de apicultura. Produzida pela Termotécnica em EPS, mais conhecido como isopor®, apresenta uma série de diferenciais em comparação à caixa semelhante, feita de madeira. Além do design e do isolamento térmico, pensados para atender as necessidades e os hábitos das abelhas, seu peso e ergonomia facilitam a disposição, manutenção e transporte das caixas.

A importância do isolamento térmico

A MaisMel mantém uma melhor estabilidade térmica dentro da caixa, isso gera conforto e reduz o stress das abelhas, que não precisam se movimentar tanto ou consumir parte do mel estocado para repor energia ou amenizar as diferenças de temperatura na colmeia que é, normalmente, em torno de 33° a 36°C. Assim, elas ficam mais saudáveis e ampliam a produção do mel, pois potencializam sua atividade.

Franciele Silveira D'avila, que atua no setor de Pesquisa e Desenvolvimento da Termotécnica, conta que a estabilidade da temperatura presente na MaisMel é positiva sob diversos aspectos, inclusive no equilíbrio do enxame no que diz respeito à manutenção das crias e reprodução. “As abelhas se movimentam menos para aquecer o ninho e as crias, possibilitando melhor desenvolvimento do enxame, a maior dedicação à estocagem do mel e, consequentemente, aumentando sua produtividade”, ressalta. Ela destaca também que o novo produto está de acordo com a ABNT NBR 15713.

Incentivo à agricultura familiar

Contribuir para o desenvolvimento da agricultura familiar e a transformação da apicultura num negócio cada vez mais rentável, o que reflete diretamente na redução do êxodo rural, também faz parte dos objetivos que levaram a Termotécnica a investir no desenvolvimento de uma caixa de abelha em EPS. Além disso, a empresa é signatária do Save Food Initiative, programa da FAO, Agência para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas, contra o desperdício de alimentos.

Pesquisa e Universidade de referência na área comprovam eficácia

Sob a coordenação da Profa. Dra. Lucimar Pontara Peres, do Departamento de Zootécnica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), foi realizada uma pesquisa e experiências em campo, para avaliar os dados preliminares do desempenho do novo produto.

No setor de Apicultura, na Fazenda Experimental de Iguatemi (FEI) da UEM, foram dispostas 15 caixas padrão, modelo Langstroth, sendo cinco caixas fabricadas de madeira de eucalipto certificado pelo Forest Stewardship Council com cobertura de fibroamianto (T1), cinco caixas com cobertura de telha PET (T2) e cinco caixas de EPS (T3), dispostas em paralelo e com as mesmas condições de estruturas, espaço, luminosidade e umidade. Elas receberam, inclusive, abelhas rainhas virgens com o mesmo perfil genético, para que a liderança dos enxames não influenciasse o resultado.

Entre dezembro de 2013 e março de 2014, foram coletadas amostras para análises físico-químicas efetuadas no laboratório de Farmácia e Farmacologia da UEM, seguindo as recomendações contidas na Instrução Normativa do Ministério da Agricultura e do Abastecimento (Brasil, 2000).

Resultados surpreendentes

Os enxames alojados em ninhos fabricados de EPS da Termotécnica apresentaram uma produção em quilos mais alta e significativa (T3=30,5a) se comparados aos demais tratamentos (T1=17,2b e T2=7,05c). Nas condições do estudo, a caixa de EPS chegou a produzir duas vezes mais mel do que a caixa de madeira com fibroamianto e três vezes mais mel do que a com cobertura de telha PET.

A Profa Dra. Lucimar Pontara Peres comenta que os ninhos fabricados em EPS foram beneficiados pelo conforto térmico e seu enxame se desenvolveu melhor. Ela destaca como exemplo dessa melhoria a umidade (%) dos méis, que foi de: T1=17,8b; T2=18,8c; T3=17a e a acidez livre (meq/Kg) de 38,17b; 36,71a; 39,7c . O mel produzido em caixas de EPS apresentou resultados de umidade abaixo do limite de 20%, de acordo com a legislação vigente. A acidez livre do mel produzida pelo enxame de caixas em EPS se encontra dentro da normalidade.

As tendências evidenciam um resultado positivo para a caixa MaisMel por causa da estabilidade na homeostase, ou seja, a temperatura é estável e a pressão é apropriada. Assim, e consequentemente tiveram maior produtividade.

Mais inovação

Novas pesquisas estão sendo validadas e o grupo vem desenvolvendo - em parceria com o Departamento de Zootecnia e de Informática da UEM - um protótipo de sistema móvel que registra imagens e monitora a temperatura interna e umidade de clusters de Apis mellifera africanizada por 24 horas durante 18 meses.

Fonte: Assessora de Comunicação Termotécnica

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