As novas perspectivas de produção apontam um volume de 29,9 milhões de toneladas a serem colhidas. A semeadura do grão no Estado teve início no último dia 16 de setembro com o fim do vazio sanitário.

A nova perspectiva de 29,9 milhões de toneladas significa um incremento de 7,5% em relação as 27,8 milhões de toneladas colhidas na safra 2015/2016, safra esta que apresentou o primeiro decréscimo após seis ciclos de produção crescente. Ao se comparar com a perspectiva anterior há um leve incremento ante as 29,3 milhões de toneladas estimadas.

O aumento da produção, previsto, é decorrente a expansão da área destinada para a oleaginosa de 9,229 milhões de hectares para 9,368 milhões de hectares, bem como da produtividade de 53,06 sacas por hectare para 53,19 sacas. Na safra 2015/2016 a produtividade média foi de 49,78 sacas por hectare.

Os números são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgados em seu Boletim Semanal da Soja na segunda-feira, 19 de setembro.

O aumento é projetado, de acordo com o Imea, "Por causa do leve otimismo do mercado com relação às condições climáticas da nova safra".

As regiões Médio-Norte e Sudeste serão responsáveis por mais da metade da produção. Somente o Médio-Norte deverá colher 10,1 milhões de toneladas, seguido do Sudeste com 6,2 milhões de toneladas. O Nordeste tem a terceira maior projeção do Estado com 4,8 milhões de toneladas, seguido do Norte mato-grossense com 3,6 milhões de toneladas. Já para o Centro-Sul são previstas 2,2 milhões de toneladas, para o Noroeste 1,8 milhão de toneladas e para o Norte 878,7 mil toneladas.

Custo de Produção

O custo de produção, conforme o Agro Olhar já comentou, encontra-se na média de R$ 3.212,50 por hectare. O volume supera os R$ 2.958,37 do ciclo passado. Deste volume, R$ 1.873,13 são despesas com insumos (sementes, fertilizantes e defensivos).

Mato Grosso, revela o Imea, já comercializou 27,44% da produção prevista para a safra 2016/2017 de soja.