Biotecnologia

Rejeição à biotecnologia agrícola é política e ideológica

A utilização da biotecnologia iguala as condições de produção agrícola dos países


Publicado em: 17/05/2018 às 13:40hs

Rejeição à biotecnologia agrícola é política e ideológica

O vice-presidente da Associação de Jovens Agricultores da Espanha (Asaja), Pedro Gallardo, afirmou em entrevista concedida para a Fundação para a Aplicação de Novas Tecnologias na Agricultura, Meio Ambiente e Alimentos (Antama), que o motivo para a rejeição da biotecnologia agrícola é totalmente político e ideológico. Ele também acredita que não existem razões científicas para tal desprezo já que os avanços da tecnologia são positivos para melhorar a qualidade e a quantidade na produção de alimentos.

A biotecnologia é uma técnica que utiliza conceitos científicos produzidos pelo estudo das ciências biológicas e vem sendo extensamente utilizada na fabricação de alimentos, seja na agricultura ou na indústria, como os transgênicos, por exemplo. Gallardo diz que a utilização desse tipo de produção faz com que todos os países se equiparem na área agrícola, já que terão as mesmas condições de concorrência.

"Acreditamos que nossos concorrentes de outros lugares do mundo têm acesso a essa tecnologia e nós, como organização, temos que ter o mesmo acesso e as mesmas oportunidades que nossos competidores porque estamos em um mundo globalizado e temos que competir com a mesma ferramenta", explica.

Dentre os pontos positivos da biotecnologia agrícola, o vice-presidente da Asaja cita a possibilidade de surgimento de novas culturas resistentes a defensivos, como girassol e o trigo, por exemplo. Gallardo também destaca que, por representar uma classe muito ampla de agricultores, precisa valorizar todo e qualquer tipo de cultivo.

"Apoiamos qualquer tipo de tecnologia e modelo produtivo no campo, seja uma agricultura convencional, ou uma agricultura orgânica, ecológica ou uma agricultura biotecnológica. Todo tipo de agricultura tem a sua importância e temos que apoiá-la, como alternativas que são ferramentas dos agricultores", finaliza.

Fonte: Agrolink

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