O início das monções na Ásia também pressionou os preços, segundo análise do jornal Valor Econômico desta sexta-feira. "Apesar de irregulares, as monções já beneficiam algumas áreas produtoras da Índia. O país sofreu com uma forte seca que provocou quebra da safra local", destacou Jack Scoville, da Price Futures Group, ouvido pelo periódico.

Depois de uma alta recorde, na quarta-feira, com ganhos de mais de 100 pontos em alguns contratos, ontem as desvalorizações oscilaram entre 37 e 68 pontos. No vencimento julho/16, a commodity caiu 67 pontos, com negócios em 20,15 centavos de dólar por libra-peso. Os contratos com vencimento outubro/16 fecharam em 20,33 cts/lb, queda de 68 pontos no comparativo com a véspera.

Em Londres os preços também caíram em todas as telas. No vencimento agosto/16, o açúcar foi negociado na bolsa londrina a US$ 552,50 a tonelada, queda de 15,70 dólares no comparativo com a véspera. As demais telas depreciaram entre 11,10 e 13,90 dólares.

Maior média de ganho

Ainda segundo o Valor Econômico, "impulsionado pela queda do dólar e pela redução da oferta graças a problemas climáticos, as cotações das principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil do exterior - soja, milho, trigo, açúcar, algodão, cacau, café e suco de laranja - encerraram junho com as maiores médias mensais do ano nas bolsas de Chicago, onde são negociados os grãos, e Nova York, principal referência global para os mercados de "soft commodities".

Mercado doméstico

Depois de dois dias seguidos de alta, os preços do açúcar fecharam o último dia de junho em baixa no mercado interno, medido pelo Cepea/Esalq, da USP. Os negócios foram firmados em R$ 87,86 a saca de 50 quilos do tipo cristal, queda de 0,31% no comparativo com a véspera.

Etanol hidratado

O etanol hidratado também voltou a cair no indicador Esalq/BVMF. Ontem o biocombustível foi negociado a R$ 1.380,50 o metro cúbico, baixa de 0,18% no comparativo com os preços praticados na quarta-feira.