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Projetos utilizam inteligência artificial na agricultura

Um dos objetivos é testar técnicas e segmentos tecnológicos para modernizar a agricultura


Publicado em: 09/08/2018 às 08:00hs

Projetos utilizam inteligência artificial na agricultura

O Programa Parceria para Inovação Tecnológica (PITE), realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) em parceria com a Internacional Business Machine (IBM), selecionou nove projetos de pesquisa que visam introduzir a inteligência artificial (AI) para digitalizar a agricultura. Além da AI, os projetos utilizam também técnicas como aprendizagem de máquina e visão computacional.

Um dos objetivos do programa é testar vários tipos de técnicas e segmentos tecnológicos que modernizariam a agricultura, como estratégias de monitoramento de pragas, por exemplo. Thiago Teixeira dos Santos, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), está desenvolvendo um trabalho que utiliza drones e robôs para reconstrução 3D de plantas, frutos e folhas.

Segundo ele, as imagens criadas a partir dessa tecnologia poderão coletar dados para a classificação e análise das características vegetais. “No curto prazo, esta tecnologia deverá melhorar o monitoramento das lavouras; a médio prazo, será utilizado para o manejo”, explica.

Outra ideia que fará parte do PITE foi desenvolvida por Pedro Takao Tamamoto na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP). Esse projeto utiliza técnicas de sensoriamento remoto para identificar diferentes tipos de pragas agrícolas que estão presentes nas lavouras.

De acordo com Tamamoto, o projeto é mais eficiente dos que as técnicas de manejo utilizadas atualmente pois consegue uma visão de toda a lavoura e é capaz de identificar todos os tipos de pragas existente. Ele afirma que a ideia já está sendo testada e ficará pronta em 2020.

“Já estamos utilizando câmara multiespectral para detectar variações e verificar se a planta está sob ataque. O próximo passo será criar padrões de imagens correlacionados com o tipo de inseto”, conclui.

Fonte: Agrolink

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