Os custos de produção das culturas de eucalipto e seringueira nos estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Bahia foram apresentados nesta quarta-feira (22), na sede da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Durante todo o dia, técnicos do Banco do Brasil junto com o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Borracha Natural, Fernando Guerra, e o coordenador do Programa Campo Futuro da CNA, Sebastião Reinaldo Valverde, validaram os dados dos painéis nesses estados.

Na eucaliptocultura, foram realizados dois painéis, um em Campo Grande (MS), que contou com a participação de 11 produtores rurais, e outro em Curvelo (MG), com 18 agricultores. Em heveicultura, cultivo da seringueira, os levantamentos aconteceram em Monte Aprazível (SP), com a presença de 18 produtores; e em Ituberá (BA), com 14 ruralistas.

De acordo com assessora técnica da Comissão de Silvicultura da CNA, Camila Soares Braga, por meio da validação das informações é produzido o boletim “Ativos da Silvicultura”, que fornece o panorama da atividade nas regiões pesquisadas.

Para o produtor rural e presidente do Sindicato Rural de Monte Aprazível, Diogo Martins Arruda, o Programa da CNA é de extrema importância para se ter uma ideia da realidade do setor e, assim, melhorar a capacidade de produção; mas também para que o produtor rural estabeleça uma aproximação com o governo. “Através das informações que são levantadas na região, a administração pública fica sabendo dos problemas e pode tomar medidas mais assertivas”, observou.

O Campo Futuro leva informações agropecuárias e mercadológicas a produtores rurais. O levantamento dos dados é realizado através da metodologia denominada Painel, que consiste na definição da propriedade típica de produção em cada região de estudo, onde um grupo formado por técnicos e produtores se reúne para definir o modelo de sistema de produção, mediante debates e preenchimento de planilhas de custos.