Gestão

Presidente da CNA diz que novo Governo terá que apresentar mudanças ao País num prazo máximo de 60 dias

Acompanhado de outras lideranças do setor produtivo, João Martins levou propostas ao vice-presidente Michel Temer para retomada da estabilidade da economia


Publicado em: 29/04/2016 às 18:20hs

Presidente da CNA diz que novo Governo terá que apresentar mudanças ao País num prazo máximo de 60 dias

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, afirmou que, caso o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff seja admitido pelo plenário do Senado, o novo governo terá de apresentar mudanças concretas à sociedade brasileira num prazo máximo de 60 dias. Na companhia de representantes de outros setores produtivos da economia – confederações da Indústria (CNI), dos Transportes (CNT), das Cooperativas (CNCoop), de Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida (CNSeg), e da Saúde (CNS) -, o presidente da CNA manteve encontro, nesta quarta-feira (27/04), com o vice-presidente da República Michel Temer.

A reunião, segundo João Martins, foi marcada por um ambiente de tranquilidade e otimismo, embora o vice-presidente Michel Temer tenha enfatizado que só após a definição do impeachment pelo senadores ele anunciará os pontos básicos de seu programa de governo. Durante a conversa, o presidente da CNA entregou ao vice-presidente Michel Temer um documento com propostas da entidade para o setor agropecuário e para o desenvolvimento econômico sustentável do país.

Martins e os demais representantes do setor produtivo disseram ao vice-presidente que a condição básica para a retomada dos investimentos, é o futuro governo “estabelecer um ambiente de confiança e de credibilidade no país”.

Os representantes do setor produtivo manifestaram ainda ao vice-presidente Michel Temer o desejo de serem ouvidos quando das novas políticas para as áreas econômica e social, dentro do princípio da austeridade e da redução dos gastos. Nesse sentido, segundo Martins, será fundamental a redução da máquina burocrática do Estado, com corte de ministérios e mudanças no segundo e terceiro escalão da administração federal.

Com relação ao anúncio do novo Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2016/2017, conforme informou a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, o presidente da CNA disse que o segmento agrícola não foi consultado. João Martins concluiu dizendo que o vice-presidente Michel Temer, aprovado o impeachment pelo Senado, precisará do apoio de todos os segmentos da sociedade, políticos, trabalhadores e empresários, de forma a facilitar e permitir a retomada do crescimento do país.

Fonte: Assessoria de Comunicação da CNA

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